Entrega de certificados aconteceu no auditório da SMAC - Divulgação
Entrega de certificados aconteceu no auditório da SMACDivulgação
Por O Dia
Volta Redonda - A Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac) de Volta Redonda, entregou certificados de aptidão para três famílias inscritas no Serviço de Família Acolhedora. A partir de agora, elas poderão receber crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos, em situação de risco social, em suas residências, por um período temporário.

Os certificados foram entregues nesta segunda-feira, dia 18, no auditório da Smac, após a última oficina de capacitação. No tempo de acolhimento, as famílias recebem do governo federal um subsídio financeiro de um salário mínimo do Fundo Municipal de Assistência, que deve ser usado exclusivamente nas despesas dos acolhidos. O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, lembrou que Volta Redonda foi um dos primeiros municípios do Vale Paraíba a aderir ao programa.
“Esse é um serviço de política pública, previsto na Política Nacional de Assistência Social do Governo Federal. É muito gratificante saber que fomos pioneiros na implantação do serviço”, comentou Samuca.

Segundo a coordenadora do serviço, a psicóloga Ana Cláudia Domingues, essas famílias são preparadas por uma equipe de profissionais, como psicólogos e assistentes sociais. Além de profissionais convidados e que fazem parte da rede de apoio do município, como a equipe técnica da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, da Comarca de Volta Redonda e duas famílias acolhedoras, que deram depoimentos a respeito das suas experiências. Além de uma jovem que esteve acolhida por mais de um ano, até a sua maioridade e uma educadora da Fundação Beatriz Gama, que falou sobre o perfil das crianças que estão no abrigo.

“Nós procuramos abordar temas variados relacionados à proteção, garantia de direitos, estatuto da criança e do adolescente. Ressaltamos também sobre o papel da família acolhedora, motivação, atribuição e o que é apego. Falamos também sobre o processo de reintegração familiar, quando a criança retorna para viver com a família dela e qual é a diferença entre acolher e adotar”, explicou Ana Claudia.