
Na ocasião, o secretário de Meio Ambiente de Volta Redonda, Mauricio Ruiz, destacou a necessidade de buscar mais recursos junto aos governos do Estado e Federal para desenvolver o Plano Municipal de Saneamento, que todos os municípios construíram, mas não têm como aplicá-los na prática, sem os recursos necessários.
“Visando esclarecer e motivar um debate mais profundo no âmbito da sociedade cabe esclarecer que todos os municípios detêm Planos Municipais de Saneamento, conforme determina a Lei, mas que, para sua plena implantação é necessária a participação de outros órgãos de diferentes esferas que viabilizem recursos financeiros, em especial nesse momento de fragilidade econômica em que passa o nosso país”, disse o secretário.
Maurício Ruiz, que também é presidente da Anamma (Associação Nacional dos Municípios e Meio Ambiente do Estado) destacou ainda a posição dos municípios por recursos.
“Ao mesmo tempo, ainda que avanços sejam necessários na abrangência da rede de saneamento dos municípios, é vital reforçar que não há como relacionar o déficit de esgotamento sanitário nos municípios do Médio Paraíba do Sul com a dificuldade que atualmente passa o sistema de abastecimento de água da população da capital, declarou.
Estavam representados os municípios de Barra Mansa, Resende, Piraí, Barra do Pirai, Rio das Flores, Porto Real, Quatis, Valença, Itatiaia e Pinheiral. O fórum regional contou com a participação do representante da Secretaria Estadual do Ambiente, Edson Falcão, e do diretor de Segurança Hídrica e Qualidade do Governo do Estado, Hélio Vanderlei, que defenderam uma maior aproximação com os municípios do Médio Paraíba.
“Muito importante esse diálogo entre as secretarias e o estado, visando uma maior articulação com todos os municípios na construção de políticas públicas ambientais”, frisou Edson Falcão.
“As reuniões devem acontecer periodicamente para uma agenda de prioridades e troca de experiência entre os municípios com a organização da Anamma, buscando uma maior integração”, disse Amaro.
Na opinião de Luiz Antonio é necessário envolver a população nas soluções para problemas ambientais.
“A política pública para o meio ambiente, com certeza, envolve também a população, as indústrias, as redes de ensino. O poder público desencadeia o processo, mas necessita de uma participação de todos para um serviço público de melhor qualidade”, concluiu.