Samuca Silva aproveitou esta informação para esclarecer as dúvidas de muitas pessoas que querem a reabertura dos templos, academias e instituições de ensino.
“Quero fazer um link desse agravo do Ministério Publico e falar com os representantes das escolas, igrejas e academias, as quais nós estamos conversando. Não é momento de dialogar propostas para agora, em cima da hora, em relação a essas instituições. Vou sim apresentar com base técnica um cronograma ao Ministério Público, mas lembrando que hoje a decisão judicial impede que esses locais possam abrir”, disse o prefeito.
Samuca ainda ressaltou que não depende dele o retorno das atividades dessas instituições.
“Não está na minha mão. Há uma interpretação indevida que esta decisão de abrir escola, academia, igreja está na mão do prefeito. Há uma decisão judicial que impede abertura desses estabelecimentos”, enfatizou Samuca Silva.
De acordo com o prefeito é necessário neste momento, acompanhar os casos de covid-19 na cidade, provar ao MP que há capacidade de atendimento dos leitos e implementar uma cultura da flexibilização com responsabilidade, ou seja, monitorar a capacidade de atendimento no município.
Na última sexta-feira, dia 15, o juiz da 6ª Vara Cível de Volta Redonda, André Aiex, recusou o pedido do Ministério Público para acabar com o acordo que o órgão tinha feito com o governo municipal para realizar a flexibilização.
“Se eles estão entrando com recurso contra a decisão do juiz, eles não vão concordar com qualquer proposta de abertura das igrejas. Apresentar uma proposta agora é perder uma estratégia, é chover no molhado, como diz no linguajar popular”, declarou o prefeito Samuca Silva.