O tratamento, que utiliza a Nitazoxanida, visa tratar precocemente os pacientes, impedindo que a doença tenha uma evolução com consequências mais graves. De acordo com o infectologista da UFRJ, Edimilson Migowski, o medicamento é seguro e eficaz também no tratamento de outras doenças, como dengue, zika e chikungunya. “Ao fazer o tratamento precoce a gente consegue evitar que a doença evolua e, assim, impedimos também a ocupação dos leitos”, frisou. O infectologista explicou ainda alguns mecanismos de ação do medicamento, como reduzir a produção de interleucina 6, que provoca a ‘tempestade’ inflamatória, e reduzir o metabolismo mitocondrial e, consequentemente, a capacidade de as células replicarem os componentes dos vírus, entre outros.
MÁSCARAS E ABORDAGENS
A cidade foi uma das primeiras a tornar o uso de máscara obrigatório em espaços públicos e fez a distribuição de 75 mil unidades em locais de maior circulação de pessoas, após receber a doação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Desde o início das medidas de restrição, em março, a força tarefa de fiscalização da prefeitura tem atuado com rigidez para garantir o cumprimento dos decretos de enfrentamento ao novo coronavírus. Com isso, mais de 2.600 denúncias foram recebidas pela Central de Atendimento Único (CAU) e apuradas pela equipe. Em pouco mais de três meses de operação, o cinturão de segurança criado para reduzir a circulação do novo coronavírus no município já promoveu mais de 740 mil abordagens a veículos que entram em Volta Redonda. Desses, cerca de 18 mil precisaram retornar. Isso ocorre paralelamente a uma série de medidas de proteção para ampliar o combate a covid-19.