
O coordenador de Defesa Civil, Leandro Rezende, explicou que os moradores se recusaram a deixar as residências e, como o cenário é de alto risco, com a possibilidade de deslizamento de terra, a justiça determinou que a interdição fosse cumprida. “Nós informamos à Justiça, pois alguns moradores se recusavam a sair”, explicou.
De acordo com a avaliação feita pelos técnicos, o talude de aproximadamente 70 metros de altura apresenta erosão, solo desagregado, degrau de abatimento, trincas e rachaduras no solo, que não tem cobertura vegetal, além de parte de uma canaleta de escoamento de águas pluviais danificada.
O presidente do Furban, Davi Silva, explicou que na quarta, dia 26, começa o trabalho de sondagem do terreno para definir o caminho a ser seguido para tirar o risco de deslizamento sobre os imóveis.
“O primeiro passo foi conscientizar os moradores sobre o risco de deslizamento e a necessidade de deixar os imóveis para preservar vidas. Agora, vamos esperar a sondagem para guiar a melhor forma de iniciar a retirada de terra, além de escavar uma trincheira atrás das casas para tentar garantir a segurança dos imóveis e permitir que a prefeitura solicite à Justiça para que os moradores retornem”, falou Davi, explicando que a sondagem também vai determinar o projeto definitivo que terá que ser licitado.
O presidente da Associação de Moradores do bairro, André Luiz Cordeiro, e a vice-presidente, Silvia Roberta Campos Carius; e representantes dos moradores dos imóveis interditados foram recebidos por Leandro Rezende; e também pelo presidente do Furban (Fundo Comunitário de Volta Redonda), Davi Silva; e pela responsável pelo Departamento de Vigilância Sócio Assistencial da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), Aline Rodrigues, na tarde de segunda-feira, dia 24, na prefeitura para discutir as ações em relação aos cerca de 20 imóveis que se encontram em situação de risco iminente.