Publicado 27/02/2021 11:21
Volta Redonda - Mesmo depois do encerramento do “estado de alerta”, que começou em novembro e segue até dia 31 de março, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Volta Redonda manterá pelo restante do ano os plantões de 24 horas para atendimento das emergências à população.
O coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira, explicou que foram contabilizadas 330 ocorrências gerais até agora, sendo 110 delas registradas a partir de janeiro deste ano. O restante se trata de demanda acumulada.
“Todas as ocorrências que foram abertas este ano, desde 1º de janeiro, foram atendidas e resolvidas. Nenhuma ficou em aberto”, garantiu Rubens.
O estado de alerta ocorre anualmente, através de um decreto municipal, que coloca todas as secretarias à disposição da Defesa Civil para executar o Plano de Contingência. O objetivo é deixar o município melhor preparado para o período de chuvas.
Com o encerramento do estado de alerta, a Defesa Civil pretende priorizar e repensar as atividades que visam antecipar, prevenir e fiscalizar situações que apresentem riscos e áreas consideradas vulneráveis.
“O importante é preparar todo o procedimento padrão depois do período chuvoso, fazendo todo o mapeamento do município, identificando as partes de vulnerabilidade que surgem e aquelas que são monitoradas. A Defesa Civil irá propor ações de conscientização para que não se adotem atos inseguros como escavações irregulares, construções irregulares em áreas do município, ou nas margens de rios e córregos. O objetivo é a prevenção contra deslizamentos, desabamentos, orientar a população”, disse Rubens.
Ainda de acordo com o coordenador, um ciclo de palestras junto à sociedade será desenvolvido. Incluindo associações de moradores, escolas, entidades representativas, além de incentivar o uso de máscara, álcool gel, distanciamento social visando à saúde e segurança individual de todos.
Segundo o coordenador do órgão, a sede da Defesa Civil, que fica na Ilha São João, recebeu melhorias.
“Nós recebemos de volta uma sede prejudicada, com vazamentos e infiltrações, portas quebradas, muito suja, com lâmpadas queimadas e parte elétrica comprometida pela infiltração. As viaturas, todas, estavam precisando de manutenção urgente, com moto e embarcações paradas, com defeitos para operações”, apontou Rubens, justificando: “As embarcações são muito importantes para a fiscalização da calha das margens do Rio Paraíba do Sul e apoio às pessoas nas áreas ribeirinhas”.
Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, na área externa da unidade, perto da cozinha, um trecho da calçada teve que ser isolado porque ameaçava desabar. A Secretaria de Infraestrutura terá que entrar para derrubar e reconstruir o piso e a proteção. Já uma tubulação do esgoto estava jorrando a céu aberto, contaminando o local e foi consertada. O auditório, que poderia ser usado para cursos e palestras, estava trancado e em péssimas condições, utilizado como depósito de material doado, como por exemplo, colchonetes que estavam estragando e que foram entregues para a Secretaria de Ação Comunitária (Smac).
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