Publicado 17/09/2021 18:14
Volta Redonda - A Corregedoria da Defensoria Pública da União (DPU) esteve em Volta Redonda, nesta semana, nos dias 13 e 14, com o objetivo de analisar os trabalhos das unidades, ouvir defensores, servidores e os assistidos. A visita à região é 50ª realizada no Brasil, outras 20 unidades do país ainda serão visitadas este ano.
Segundo o chefe da DPU em Volta Redonda, Claudio Luiz dos Santos, “as visitas fazem parte da agenda da corregedoria e objetiva avaliar a DPU”. Na tarde da última terça-feira, dia 14, o corregedor Arcênio Brainer, Defensor Público Auxiliar da Corregedoria Geral da DPU ouviu a comissão de assistidos da Região Sul Fluminense e Costa Verde.
“Nós da comissão eleita ligada aos quilombos, trabalhadores e trabalhadoras de reciclados, moradores em situação de rua, posseiros e jongueiros, durante 2 horas e 30 minutos mantivemos diálogo muito produtivo com o corregedor Arcênio Brainer, que foi acompanhado pelo Claudio Luiz dos Santos”, disse o articulador do pedido ao Corregedor e ligado à Associação dos Quilombolas da cidade de Valença, Amauri Fernandes.
Projeto “a DPU vai aonde o povo pobre está”
“Embora a DPU não esteja realizando atendimento presencial, cerca de 20 pessoas, cumprindo todo protocolo sanitário estabelecidos pelas leis vigentes; ligados aos coletivos de assistidos participaram da audiência, uma parte, ficou em ‘estado de vigília’, enquanto oito deles dialogavam com os Defensores Públicos sobre a importância do Projeto “a DPU vai aonde o Povo pobre está”, falou Amauri Fernandes ao conjunto de presentes no final do encontro.
Amauri Fernandes, em sua fala comentou sobre ‘Muros e Pontes’.
“Devido a tudo que passamos, diante de todas as dificuldades e afrontas por vezes muros foram criados, tanto por nós das comunidades, bem como pela sociedade; o muro te dá a sensação de proteção, você consegue até ver sua fachada, mas não sabe o que acontece pelo lado de dentro nem mesmo o que acontece do lado de fora, só se ouve ruídos. Exemplos de muros: indiferença, preconceitos, desconfiança, desprezo. A ponte diferente dos muros é o elo, ela permite interligar lugares não acessíveis, você por vezes vai de um lugar ao outro e nem percebe que passou por várias pontes, mas o seu acesso só foi possível devido as pontes estarem lá. A DPU em Volta Redonda tem sido ponte para nós assistidos. Antes da DPU éramos simples catadores de lixo, ‘bando de negros’, moradores de ruas enfim, hoje somos reconhecidos e respeitados; catadores de materiais reciclados, cooperados, moradores em situação de Rua, Quilombolas e Jongueiros, comunidades em situação de vulnerabilidade, é certo que ainda tem muita coisa para ser mudada em nosso país, mas nós estamos conquistando a nossa dignidade e o nosso lugar de direito”, refletiu.
Projeto “a DPU vai aonde o povo pobre está”
“Embora a DPU não esteja realizando atendimento presencial, cerca de 20 pessoas, cumprindo todo protocolo sanitário estabelecidos pelas leis vigentes; ligados aos coletivos de assistidos participaram da audiência, uma parte, ficou em ‘estado de vigília’, enquanto oito deles dialogavam com os Defensores Públicos sobre a importância do Projeto “a DPU vai aonde o Povo pobre está”, falou Amauri Fernandes ao conjunto de presentes no final do encontro.
Amauri Fernandes, em sua fala comentou sobre ‘Muros e Pontes’.
“Devido a tudo que passamos, diante de todas as dificuldades e afrontas por vezes muros foram criados, tanto por nós das comunidades, bem como pela sociedade; o muro te dá a sensação de proteção, você consegue até ver sua fachada, mas não sabe o que acontece pelo lado de dentro nem mesmo o que acontece do lado de fora, só se ouve ruídos. Exemplos de muros: indiferença, preconceitos, desconfiança, desprezo. A ponte diferente dos muros é o elo, ela permite interligar lugares não acessíveis, você por vezes vai de um lugar ao outro e nem percebe que passou por várias pontes, mas o seu acesso só foi possível devido as pontes estarem lá. A DPU em Volta Redonda tem sido ponte para nós assistidos. Antes da DPU éramos simples catadores de lixo, ‘bando de negros’, moradores de ruas enfim, hoje somos reconhecidos e respeitados; catadores de materiais reciclados, cooperados, moradores em situação de Rua, Quilombolas e Jongueiros, comunidades em situação de vulnerabilidade, é certo que ainda tem muita coisa para ser mudada em nosso país, mas nós estamos conquistando a nossa dignidade e o nosso lugar de direito”, refletiu.
Amauri acrescentou ainda que “manteremos a vigilância em relação ao Projeto realizado pela DPU devido à sua importância e o nosso desejo de que o mesmo permaneça e sirva de modelo para outros Estados e Municípios, inclusive com indicativos do corregedor, que ficou encantado com o projeto e com os relatos de todos que estavam presentes, pelo Corregedor foi dito que ‘a DPU está de portas abertas para a Comunidade e que todos pedidos serão atenciosamente observados e encaminhados para as devidas instâncias’, inclusive que cópias do documento elaborado pelos assistidos serão enviadas ao Ministério da Justiça e ao Chefe Geral da DPU”, alertou o jovem Quilombola.
O Mestre Toninho do Canecão, liderança Quilombola, que ficou na ‘vigília’ comentou sobre o encontro. De acordo com ele, ao ouvir os relatos de Amauri, sobre o encontro com o Corregedor Arcênio Brainer e com o Defensor Público, Cláudio Luiz dos Santos, foi dito “que a Defensoria Pública é uma grande parceira das comunidades” e que não tem dúvidas do brilhante trabalho que vem apresentando, e que o Projeto “a DPU vai aonde o Povo está”, tem mudado a realidade de muita gente, pois onde ninguém quer ir, onde todos olham com desprezo, lá está a DPU que tem cumprindo com o seu papel”, disse.
O Mestre Toninho do Canecão, liderança Quilombola, que ficou na ‘vigília’ comentou sobre o encontro. De acordo com ele, ao ouvir os relatos de Amauri, sobre o encontro com o Corregedor Arcênio Brainer e com o Defensor Público, Cláudio Luiz dos Santos, foi dito “que a Defensoria Pública é uma grande parceira das comunidades” e que não tem dúvidas do brilhante trabalho que vem apresentando, e que o Projeto “a DPU vai aonde o Povo está”, tem mudado a realidade de muita gente, pois onde ninguém quer ir, onde todos olham com desprezo, lá está a DPU que tem cumprindo com o seu papel”, disse.
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