Brasília - Em defesa enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-presidente Michel Temer afirmou que não se pode demonizar doações devidamente registradas na Justiça Eleitoral. O documento faz parte do processo que pede a cassação de mandato da chapa Dilma Rousseff/Temer.
“Doação recebida e declarada de pessoa jurídica com capacidade contributiva, independente do que diga um delator, não é caixa dois. Até porque, como visto, o partido-autor [PSDB]foi agraciado com vultosas quantias das mesmas empresas, logo, não há mau uso da autoridade governamental pelos representados”, diz o texto.
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Os advogados do vice argumentaram que o PSDB também se beneficiou de repasses feitos por empresas investigadas pela Lava Jato. Enquanto Dilma recebeu R$ 47,5 milhões, o PSDB obteve R$ 40 milhões.
