Depois de uma sindicância, a USP puniu o aluno com uma suspensão de um ano e meio. Depois disso, Daniel que é ex-policial militar e tem 35 anos, fez as provas e completou todos os créditos necessários para a conclusão do curso. “Ele concluiu a graduação, mas não colou grau. O que nos é dito é que a punição dele já foi cumprida, mas nós esperamos bloquear a colação até terminar o processo na Justiça. Ele foi punido pela faculdade apenas pelo que admitiu ter feito, que foi ter tirado foto de uma menina nua em uma ambulância e ter dado bebidas que ele sabia terem sido adulteradas. Para a universidade, ele não admitiu nenhum crime sexual”, disse a estudante de Medicina e integrante do coletivo Geni, Luíza Ribeiro, 30 anos, que participou do ato.
Seis denúncias
A doutoranda em direito da USP, Marina Ganzarolli, explicou que, no total, seis denúncias foram feitas e quatro não levaram o caso para a Polícia Civil. A conclusão do curso pelo acusado foi informada às alunas por professoras. “Se nós não conseguirmos punir administrativamente esse aluno, que faz parte de um caso emblemático, com mais robustez de provas e mais número de vítimas, que mensagem a Faculdade de Medicina está passando para a sociedade e a comunidade acadêmica?".