São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer à direção nacional do PT, nesta quinta-feira, que não vai disputar a presidência do partido, em junho. Desde que a possibilidade surgiu, no fim do ano passado, Lula já mudou de posição pelo menos três vezes, mas agora dirigentes do partido acreditam que a decisão seja definitiva.
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Setores da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), que pressionavam Lula a aceitar a presidência do partido já começaram a trabalhar o nome do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que disse que está à disposição para disputar a à sucessão de Rui Falcão.
Este grupo é encabeçado pelo presidente do diretório estadual do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, e decidiu se antecipar à decisão de Lula para brecar o avanço do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), candidato à presidência do partido pelo Muda PT, grupo que reúne as cinco maiores correntes da esquerda petista.
O nome de Padilha, no entanto, enfrenta oposição do núcleo dirigente da CNB, que ainda pretende insistir com Lula, mas articula a candidatura do tesoureiro do partido, Marcio Macedo.
Durante evento do partido, Alexandre Padilha disse ser apoiador da candidatura de Lula mas, com a decisão do ex-presidente de retirar seu nome para a disputa, entrou na disputa. "Nunca conversei com ele sobre isso. Agora estou à disposição" disse Padilha a jornalistas.