Rio - Protesto de policiais civis contra a reforma da Previdência provoca tumulto e quebra-quebra no prédio do Congresso Nacional nesta terça-feira. Eles tentaram entrar no prédio da Câmara dos Deputados pela chapelaria - um dos principais acessos de parlamentares, imprensa e público em geral.
O acesso do grupo ao prédio foi impedido pela segurança legislativa e o confronto teve início com a presença, inclusive, da tropa de choque. Foram lançadas bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta, muitas pessoas estão passando mal e os manifestantes quebraram os vidros da chapelaria.
O acesso ao prédio do Senado foi trancado e o plenário da Câmara dos Deputados, onde está prevista a votação na tarde de hoje do projeto de recuperação fiscal dos Estados, também foi fechado.
Tem gente que não está nada feliz com a reforma do ilegítimo presidente Golpista @MichelTemer e partem para a luta pic.twitter.com/HNH8HfW3uP
— Lê Advogada (@ProfLeLeal) 18 de abril de 2017
Depois do quebra-quebra na chapelaria do Congresso, os policiais civis que protestam contra a reforma da Previdência deram a volta no espelho d'água e subiram a rampa do Congresso para tentar invadir o Salão Negro.
A tropa de choque da Polícia Legislativa conseguiu conter o grupo fora do prédio, evitando maiores danos ao patrimônio público. Um pouco antes, o grupo tentou acessar o prédio da Câmara pela chapelaria - um dos principais acessos ao Congresso - e foi impedido de entrar, o que provocou a quebradeira de vidros do local.
Os manifestantes são de sindicatos da polícia civil, pelo menos, de cinco Estados: Minas Gerais, Ceará, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina. Há muita discussão no momento, com a chegada de cada vez mais policiais que protestam e a Polícia Legislativa acaba de retirar, com truculência, a imprensa do Salão Negro.
Manifestantes começam a se espalhar na plataforma externa do Salão Negro e foram espalhadas cruzes no gramado em frente ao Congresso.