Rio - Segunda escola a desfilar nesta segunda-feira, a Portela levou para a Sapucaí um enredo em homenagem aos 450 anos do Rio. Com uma apresentação bastante empolgante, a agremiação impactou já no início com a presença de uma gigantesca águia no abre-alas em forma de Cristo Redentor. Apesar da garra do componente e do samba-enredo contagiante, a escola deixou a desejar no quesito evolução.
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Com uma apresentação para os jurados extremamente longa, a comissão de frente, apesar de retratar com clareza o enredo, "travou" a fluidez da escola. Falhas também foram observadas em algumas alegorias. O terceiro carro, que representava o Jardim Botânico, passou completamente apagado. O desfile, no entanto, foi marcado por uma grande comunicação com o público, que aplaudiu bastante a agremiação de Madureira.
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O casal de mestre-sala e porta-bandeira Alex e Danielle Nascimento também teve um bom rendimento em seu primeiro ano junto na Portela. A passagem da bateria de mestre Nilo Sérgio foi outro grande momento. Considerada uma das melhores baterias do Carnaval, a Tabajara do Samba, como é conhecida, honrou mais uma vez a sua tradição.
Se por um lado o enredo do carnavalesco Alexandre Louzada não foi transmitido com tanta clareza através das fantasias, nas alegorias o resultado melhor. O último carro, que representava um trem e a Central do Brasil, trouxe ilustres portelenses: Tia Surica, Monarco e Noca da Portela, um dos autores do samba.
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Sem vencer sozinha desde 1970, a Portela demonstrou força e brigará pelas primeiras colocações.
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Fotos: AYRTON360, Andréa Simões e Eduardo Frick
