Por victor.abreu
Patricia chorou ao pedir desculpas na TVReprodução/ RBS TV

Porto Alegre - Patrícia Moreira, torcedora que foi flagrada chamando o goleiro Aranha de 'macaco', está querendo limpar sua imagem junto à sociedade. Em entrevista ao jornal gaúcho 'Zero Hora', a gremista reafirmou seu arrependimento e que deseja servir como uma exemplo contra o racismo.

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"Hoje me sinto uma prisioneira, não tenho mais casa, minhas coisas estão um pouco em cada lugar. Eu quero, não só dentro da Arena, mas em outros estádios, na vida social, ser um símbolo contra o racismo. Pretendo mudar essa imagem. Ser um exemplo que englobe todos os times, torcidas. Não vale a pena mesmo, tem que pensar antes de falar qualquer coisa", disse Patrícia.

Confrontada pelo jornal se ela seria racista, Patrícia usou um antigo affair como argumento de defesa.

"Eu sei que não sou racista. Já fiquei com um cara negro. Eu estava levando muito em conta o fanatismo pelo Grêmio, só que nunca fui de ofender. A torcida do Grêmio não é racista, não é", comentou a torcedora que disse ter 'detonado' sua vida.

"Detonei minha vida. Não saio mais, não tenho mais vida social, tomo remédios para dormir. Não sou mais a mesma que eu era antes — alegre, brincalhona, sempre dando risada, todo dia tinha alguma coisa para fazer. Hoje me sinto uma prisioneira, não tenho mais casa, minhas coisas estão um pouco em cada lugar. Me arrependo por ter afetado eles (Aranha e a família), de fazê-los se sentir menores. De forma nenhuma quis ofender", completou.

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