Por rodrigo.hang

China - O técnico Dunga confirmou nesta sexta-feira o time que vai enfrentar a Argentina no sábado, em Pequim, com a entrada do volante Elias no meio-campo na vaga do lesionado Ramires, e reforçou a tese de futebol de resultados nesse começou de trabalho após a frustração na Copa do Mundo em casa.

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Elias vai encarar a Argentina%2C neste sábado, pelo Superclássico das AméricasDivulgação

O time tem como base a equipe que venceu os amistosos contra Colômbia e Equador, em setembro. O Brasil deve entrar em campo com Jefferson, Danilo, David Luiz, Miranda e Filipe Luiz; Luiz Gustavo, Elias, Willian e Oscar; Diego Tardelli e Neymar.

“Vai jogar o time que vem treinando e fazendo poucas modificações”, disse Dunga a jornalistas.

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Enquanto o Brasil ainda é uma equipe em construção, a Argentina vem de um vice-campeonato mundial no Maracanã e de uma vitória importante em amistoso sobre a Alemanha, que a derrotou na final da Copa do Mundo no Maracanã. Mesmo assim, o treinador brasileiro, que fará sua terceira partida desde a volta à Seleção, não vê favoritismo dos rivais, e reconhece que resultados positivos nesse começo de trabalho são fundamentais para a Copa de 2018.

“São duas seleções de prestígio. Se diz que resultado não é importante, para mim é importante com a qualidade técnica e forma de jogar. Eles foram vice-campeões, ganharam da Alemanha recentemente e têm essa expectativa, mas ninguém sabe o que pode acontecer num Brasil e Argentina, e confio sempre no talento dos brasileiros", comentou. 

Dunga orienta os jogadores da seleção brasileira no Ninho do PássaroDivulgação

O duelo entre Brasil e Argentina vai colocar frente à frente os craques Neymar e Messi, que jogam juntos no Barcelona, da Espanha.

“A cada jogo vemos a qualidade dos dois, se completam, são fantásticos, mas sempre é um jogo disputado. Não tem chave para o jogo como esse”, disse Dunga sobre o duelo.

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O treinador não pretende montar um esquema especial de marcação para o craque argentino, e também não acredita que a Argentina fará uma marcação especial sobre Neymar: "um time é coletivo".

O treinador brasileiro mostrou certa preocupação com a poluição do ar em Pequim, além do desgaste dos jogadores com a longa viagem até a China.

“A poluição está aí e tem que enfrentar... ela vai desgastar mais os jogadores", finalizou.

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