Rio - Torcedora fanática do Botafogo, a cantora Beth Carvalho tem o sangue alvinegro enraizado na família. Desde pequena, mesmo se quisesse, não teria escolha. Na casa da sambista apenas a 'Estrela Solitária' tinha vez.
"Minha maior influência para me tornar botafoguense foi da familia. Meu pai e todos os meus parentes são botafoguensese e não pude deixar de ser Fogão, tanto que eu ganhei minha primeira camisa do Botafogo logo novinha, com 15 anos, então desde sempre, eu torço pelo Alvinegro", afirmou.
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E o hábito de ir ao estádios acompanhar o Glorioso sempre fez parte da vida de Beth. Ela esteve presente nas alegrias e nas tristezas vividas pelo clube. Assim como a maioria dos alvinegros, a sambista não tem dúvidas sobre qual foi a partida do Botafogo que a mais marcou.
"Eu sempre tive o hábito de ir a jogos do Botafogo, independente do time estar brigando pelos campeonatos ou não. O meu jogo inesquecível não pode ser outro que não aquele em que saímos da fila em 89, aquele gol do Maurício é muito emocionante para mim e para grande parte da torcida botafoguense", disse.
Além de torcedora símbolo, a música também sempre ligou Botafogo e Beth. Após a conquista de 1989, a cantora gravou uma canção, que serviu como hino daquela geração alvinegra, após tanto tempo sem comemorar um título, e teve naquela conquista um desabafo.
"Logo depois que fomos campeões em 1989, o Elias da Silva que é um grande compositor, me mostrou a música "Esse é o Botafogo que eu gosto" e eu achei maravilhosa. Por isso, gravei com ele. Coloquei só jogadores do Botafogo no coro, depois fizemos um bolo com o escudo do Alvinegro", disse Beth, que sabe assim como todo botafoguense, que viveu o período, o quanto foi complicado os anos sem conquistas.
"Essa fase sem títulos foi muito triste. Deixei minha filha ser Flamengo, não dava para competir, estava tudo muito sofrido para a gente", reelembrou.
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2013: Ano de superação dentro e fora de campo
O ano de 2013 foi de angústia e superação para Beth Carvalho. Após passar por uma artrose no fêmur, durante a internação, a sambista contraiu uma infecção pulmonar e ficou mais de um ano em um hospital.
Agora já recuperada, Beth espera em relação ao futebol, que o Alvinegro tenha em 2013 um desfecho semelhante ao dela, ou seja, com luta e o objetivo conquistado.
"Mesmo com algumas derotas, o Botafogo tá ótimo, tem excelente jogadores, e eu sempre acredito no time. Creio que vamos conseguir vencer o Brasileiro. Nos últimos jogos tivemos algumas derroas, mas vamos superar", afirmou otimista.