Por rodrigo.hang

Minas Gerais - O técnico da Alemanha, Joachim Löw, revelou, após o massacre de 7 a 1 sobre o Brasil, no Mineirão, que sua equipe se beneficiou da pressão que os jogadores comandados por Luiz Felipe Scolari estavam sofrendo para vencer a Copa do Mundo em casa. Para o treinador germânico, a superioridade se deu por este fator psicológico.

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Felipão e cumprimenta Joachim Löw%2C técnico da Alemanha%2C após o jogo no MineirãoReuters

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"Não me lembro se já tivemos um resultado semelhante em Copa do Mundo, mas jogamos isso num contexto em que um anfitrião não consegue lidar com a pressão. Sabemos o que o Scolari está sentindo, pois já perdemos um Mundial em casa", comentou, para em seguida citar o controle alemão no Mineirão.

"Na realidade, não foi uma euforia desenfreada no intervalo, quando já estávamos 5 a 0. Os jogadores estavam felizes porque sentimos que o resultado representava a vitória. Quando eles (Brasil) tiveram que sair para tentar a reação, nós controlamos o jogo atá o final, mas não perdemos a noção da realidade", disse.

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Joachim Löw também exaltou dois de seus jogadores: Miroslav Klose e Toni Kroos. O primeiro por ter batido o recorde de Ronaldo e se tornar o maior goleador da história das Copas, com 16 gols. Já o segundo, eleito o melhor em campo no Mineirão, por sua importância tática para a equipe alemã.

"Isso significa muito para todos nós. É um recorde que poderia ser ganho pelo Müller, que poderia ser único a atrapalhar isso. Mas é fantástico para o Klose. Achamos que, de fato, ele merece por ainda estar jogando num nível mais alto apesar da sua idade", comentou Löw, que também rasgou elogios a Kross.

"O Kroos tem sido um jogador que pode dar muito ao time e que pode fazer muito com suas habilidades. O que ele faz funciona e está no seu melhor desempenho. Nosso meio tem dominado muito na Copa e o kroos tem ajudado muito nisso", declarou.

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Agora, a Alemanha espera o seu adversário para a final da Copa do Mundo. Löw prefere não apostar na Argentina ou na Holanda, que se enfrentam nesta quarta-feira para ver quem avança. Entretanto, o treinador alemão acredita que o próximo compromisso será mais complicado que o desta terça

"Acho que ninguém pode se achar invencível. Argentina e Holanda jogaram muito até aqui. A Argentina tem excelente defesa e Messi e Higuaín são excelentes atacantes. Holanda tem Van Persie, Robben, jogadores que podem decidir. Vamos aguardar o jogo para saber quem vamos enfrentar. Com certeza o adversário será diferente do que enfrentamos hoje", concluiu.

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