Por jessyca.damaso

Rio - O presidente Eduardo Bandeira de Mello aproveitou a apresentação do zagueiro Rhodolfo no Flamengo, nesta segunda-feira, para se explicar sobre a suposta "banana" que teria feito para os torcedores durante o empate com o Avaí, no último domingo, em Florianópolis. O dirigente negou que o gesto tenha sido direcionado para a torcida e explicou que tratava-se de um problema com uma pessoa em especial na arquibancada.

Bandeira de Mello fez gestos obscenos para torcedores do FlamengoMafalda Press

"Eu sou, antes de tudo, torcedor do Flamengo e em 2019 vou voltar para a arquibancada. Jamais daria uma banana para a torcida porque estaria fazendo uma banana para mim mesmo", considerou. "Um torcedor estava portando uma faixa chamando o (Rodrigo) Caetano de 171, aí eu fiz um sinal negativo para ele. Ele me ofendeu e aí, realmente, tive uma reação que não deveria, devia evitar. Mas às vezes, o sangue sobe".

O gesto de Eduardo Bandeira de Mello, flagrado pelos fotógrafos, gerou repercussão extremamente negativa entre os torcedores. E por mais que garanta não tê-lo realizado com intenção de ofender os torcedores, o presidente flamenguista reconheceu o erro e pediu desculpas. "A torcida continuou me tratando bem. Imagino que ninguém, além daquela pessoa, tenha se sentido ofendido. Se alguém ficou, ou não gostou, peço minhas sinceras desculpas. A minha origem de arquibancada deve ter feito eu pisar na bola desse jeito", justificou.

Eduardo Bandeira de Mello também falou do péssimo momento do Flamengo, eliminado na Copa Libertadores e que venceu somente uma vez no Campeonato Brasileiro até o momento, ocupando a 15.ª colocação com sete pontos. Mais uma vez, o dirigente defendeu o técnico Zé Ricardo e garantiu a sua permanência no cargo.

"O que gostaria mesmo é que o Zé Ricardo extrapolasse o meu mandato e continuasse com o meu sucessor, que batesse o recorde do Cláudio Coutinho e de outros treinadores do exterior. Eu acho que ele tem tudo para isso. O treinador só perde as condições de continuar quando perde a confiança e o respeito do elenco. E eu tenho certeza que isso não acontece aqui no Flamengo, porque ele é uma pessoa extremamente querida pelo elenco do Flamengo. E o elenco está brigando por ele", afirmou o presidente.

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