Por jessyca.damaso

Rio - A suspeita de interferência externa na arbitragem do jogo entre Flamengo e Avaí, realizada no último domingo, ainda dá o que falar nas redes sociais. Durante a confusão na Ressacada, o narrador Luís Roberto descreveu o lance com uma frase polêmica na transmissão da partida. Nesta segunda-feira, no programa 'Bem, Amigos!', do SporTV, ele explicou que não usou a frase conforme repercutiu na Internet e ainda falou em "teoria da conspiração".

"Sobre esse assunto, que nem deveria ser assunto... não consigo entender onde a imaginação das pessoas vai chegar. A turma da teoria da conspiração é absurdamente forte. Ontem (domingo), como vocês podem mostrar, eu disse na transmissão, quando o juiz resolveu ouvir de novo a equipe da arbitragem, disse: "ih, vai consultar gente de novo". Ou seja: não usei o artigo "a gente". E mesmo que tivesse utilizado", explicou, relembrando a frase que gerou polêmica nas redes sociais.

O narrador descartou qualquer chance de haver interferência externa através da equipe da TV Globo.

"Obviamente que todos nós sabemos que a TV Globo não tem nenhuma interferência em nenhum tipo de esporte, muito pelo contrário, nós prezamos a lisura do esporte, até porque ele é muito mais legal quando ele é jogado dentro das regras. Então, não tem polêmica, absolutamente, não tem polêmica. O que disse é "ih, ele vai ouvir gente de novo". Árbitro de linha de fundo, bandeirinha, quarto árbitro. A polêmica da discussão, se demorou, isso é outra discussão, é com vocês, com Paulo César de Oliveira, que é comentarista de arbitragem, com Arnaldo Cezar Coelho... é isso. Mas acho que a repercussão foi tão grande que valia essa explicação", encerrou o narrador.

O lance aconteceu aos 34 minutos do segundo tempo, quando a partida estava empatada em 1 a 1. Após jogada de contra-ataque da equipe do Avaí, Diego Tavares invadiu a área, se enroscou com Everton e caiu. O árbitro Paulo H. Schleich Vollkopf, marcou pênalti e logo anulou a decisão.

O ocorrido gerou bastante revolta dos donos da casa, que questionaram sobre uma possível interferência externa, o que é proibido pela Fifa.

O chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, coronel Marcos Marinho, negou qualquer possibilidade de interferência externa no lance. "Não, nenhuma (chance). Nenhuma interferência. Foi uma decisão da equipe de arbitragem, sem interferência externa", garantiu.

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