Por sarah.borborema

Chile - A velha assombração do fracasso em competições internacionais não pode assustar o Flamengo. O retrospecto de eliminações nos últimos anos preocupa, mas os ‘caça-fantasmas’ escalados por Zé Ricardo já sabem que uma vitória sobre o Palestino, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), em Santiago, no jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, é um bom começo para deixar no passado antigos pesadelos.

Rubro-Negro poupou seus principais nomes e vai para a partida com time mistoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

"No ano passado teve uma cobrança pela eliminação (na Sul-Americana), independentemente de estarmos bem no Brasileiro (terminou em terceiro). O Flamengo sempre entra muito forte nas competições. A gente tem a obrigação, por estar defendendo um grande clube, de vencer sempre", disse o zagueiro Réver, um dos poucos titulares em campo hoje.

Jogadores como Guerrero, Diego e Rhodolfo foram poupados e nem sequer viajaram para o Chile. “Todas as eliminações têm um peso muito grande. Espero que este ano a gente tenha mais felicidade do que no ano passado enfrentando a equipe do Palestino” completou Réver.

Em oito disputas de mata-mata contra times sul-americanos desde 2000, o Flamengo venceu apenas duas — passou pelo Independiente, da Argentina, nas quartas de final da extinta Copa Mercosul, em 2001, e pelo Real Potosí, da Bolívia, na fase preliminar da Libertadores da América de 2012.

Alguns tropeços foram mais dolorosos, como a derrota para o América do México por 3 a 0, em pleno Maracanã lotado, nas oitavas de final da Libertadores de 2008, e a eliminação para o próprio Palestino, nas oitavas da Sul-Americana do ano passado.

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