Rio - A histórica rivalidade entre Vasco e Flamengo ganhou combustível a três dias do clássico, em São Januário. Nesta quinta-feira, o Ministério Público notificou a Federação de Futebol do Rio (Ferj) e manifestou preocupação com o alto risco de briga entre as torcidas, sugerindo a mudança de local. Sem fugir à polêmica, o goleiro Martin Silva disse confiar na segurança do estádio. Tanto que convidaria uma pessoa de sua família para ir ao jogo.
“Sim, com certeza (chamaria para ir). Ano passado, teve um Vasco e Corinthians, jogo decisivo para eles, em São Januário, e não teve problema. A torcida do Vasco mostrou respeito e o estádio provou ser seguro para receber um espetáculo como este. Acho que não vai ter problema nenhum”, garantiu.
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Nem o fato de 90% da carga máxima de ingressos para o jogo (20.600 bilhetes) serem destinados ao mandante e apenas 10% aos visitantes parece preocupá-lo.
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“O que muda é ter um rival clássico pela frente com, praticamente, toda a torcida a favor. Vai ser algo atípico, mas o que vai ser normal é ter a nossa torcida em São Januário, como sempre. Ela vai apoiar o time desde o início e lotar a arquibancada”, ressaltou o goleiro.
Experiente e acostumado a disputar os grandes clássicos do futebol sul-americano, Martin Silva, que já atuou no Olimpia, Defensor e que também joga pela seleção uruguaia, entrou no clima do clássico de domingo.
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“É sempre bonito. É bom jogar este partida. Eu gosto muito. A torcida sempre está falando do clássico, pedindo uma vitória. Espero que os vascaínos desfrutem antes e depois”, disse Martin, apostando na vitória, mas em clima de paz.
“ Tem que ter a festa da arquibancada, mas tudo sem violência. O torcedor precisa torcer, comemorar e nada mais”, concluiu.
