Por thiago.antunes

Paris - Dois incidentes assustaram os franceses nesta quinta: carta-bomba na sede do FMI feriu uma pessoa, e tiroteio em colégio no sudeste do país termino com quatro baleados. 

Investigadores tentam saber se o pacote detonado no Fundo Monetário Internacional está relacionado com material explosivo interceptado quarta-feira no Ministério de Finanças da Alemanha. Em Paris,  a vítima foi uma secretária, que ficou ferida no rosto e nas mãos ao abrir carta endereçada ao chefe do escritório europeu do FMI.

Estudantes deixam o Instituto Alexis de Tocqueville%2C na cidade de Grasse%2C onde um colega abriu fogo e foi contido pelo diretorEfe

A diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, qualificou de “covarde ato de violência” o atentado. “Reafirmo a intenção do FMI de continuar nosso trabalho”, afirmou. Chefe da polícia de Paris, Michel Cadot explicou que o pacote veio pelo correio e continha “uma bomba pirotécnica ou fogos de artifício”.

Fascinado por armas

O tiroteio que deixou vários feridos num colégio de Grasse, no sudeste da França, foi um “ato louco de um jovem frágil fascinado por armas”, afirmou a ministra da Educação, Nadjat Vallaud-Belkacem.

Pouco antes, o presidente François Hollande tinha descartado o caráter terrorista do ato, que, segundo Vallaud-Belkacem, deixou quatro feridos a bala e exigiu o atendimento de outras 10 pessoas afetadas psicologicamente ou ligeiramente machucadas por empurrões durante o momento de pânico causado.

A ministra também considerou “heroica” a atuação do diretor do colégio, “que se jogou sobre o aluno e ficou ferido de bala no braço”. Vallaud-Belkacem declarou que todos os feridos se encontram bem e felicitou a polícia por sua atuação instantânea, que permitiu a detenção do jovem. Trata-se de um aluno de 17 anos que cursava o primeiro ano do colegial e cuja família é conhecida na cidade, segundo o prefeito Jérôme Viaud.

O perfil do jovem no Facebook mostra fascinação por massacres, como o da cidade americana de Columbine, que deixou 13 mortos em um colégio em 1999. Procuradora de Grasse, Fabienne Atzori disse que o aluno tinha relações ruins com colegas.

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