Por clarissa.sardenberg

Rio - Lançado no fim de janeiro deste ano, o aplicativo Secret tornou-se o centro de uma polêmica recente no Brasil. Alguns de seus usuários, sentindo-se prejudicados pela divulgação de algumas mensagens e fotos no serviço, contrataram advogados para tentar bloquear o acesso ao serviço no País. O app foi criado pelos americanos David Byttow e Chrys Bader-Wechseler, ambos ex-funcionários do Google.

O anonimato é a maior máscara para ofensas, preconceito e calúnias. No Rio, a polícia investiga denúncias de difamação feitas através do aplicativo. Diversas pessoas já prestaram queixa na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

Confira: Aplicativo Secret sob a mira da polícia

David Byttow e Chrys Bader-Wechseler — criadores do app Secret e ambos ex-funcionários do GoogleDivulgação

Byttow trabalhou no Google por quatro anos e também ocupou cargo de destaque na badalada startup de pagamentos móveis Square, criada por Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter.

Já Bader-Wechseler foi gerente de projetos no Google, onde lançou o app de fotos Photovine e trabalhou também em projetos do YouTube e Google+.

O Secret foi lançado em janeiro deste ano, inicialmente com versão apenas para iPhone. Em entrevista ao site TechCrunch poucos dias após o lançamento do app, Byttow disse que o Secret era como um "baile de máscaras; você sabe quem foi convidado, mas não sabe o que cada um está falando".

Na entrevista, Byttow afirma ainda que um dos objetivos do serviço é permitir que as pessoas falem coisas que não gostariam de ter associadas as seus nomes. Segundo Byttow, o tipo de conteúdo compartilhado no Secret tende a ser mais emocional do que no Facebook ou Twitter, redes em que os usuários tentam criar uma imagem perfeita de si mesmos

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