Por adriano.araujo, adriano.araujo
Rio - A exigência dos testes toxicológicos para motoristas de vans, ônibus e caminhões, prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro, deve ser adiada, mais uma vez. O exame, normalmente feito com fios de cabelo ou unhas, detecta o uso de drogas em um período de até três meses antes e será pedido na renovação ou na primeira habilitação das carteiras de categorias C, D E, que inclui vans para mais de oito passageiros, ônibus e caminhões de carga.

O problema é que ainda não há laboratórios no país credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O órgão federal informou, por meio da assessoria de comunicação, que haverá reunião nesta quarta-feira do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para deliberar sobre o assunto, e que a tendência é que se aprove o adiamento para março, quando o Ministério do Trabalho também exigirá os testes para empresas que contratem os motoristas profissionais.

Exames serão cobrados de motoristas de ônibus, vans e caminhõesBanco de imagens / Agência O DIA

O Detran do Rio explicou que cabe ao órgão estadual somente cumprir a Resolução 460, do Contran, que estabeleceu a obrigatoriedade dos exames. Segundo o Detran-RJ, como não há laboratório com capacidade de efetuar essas análises no país, os exames precisariam ser enviados para o exterior. Isso aumentaria o tempo necessário para a renovação das carteiras em cerca de sete dias, além de elevar os custos dos motoristas.

Ainda de acordo com o órgão estadual, o exame custa cerca de US$ 100,00 (aproximadamente R$ 400,00) e serão pagos pelos motoristas.