Rio - Fundada em 1.809 por D. João VI, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro comemora 208 anos no dia 13 de maio de 2017. Àquela época, chamava-se Divisão Militar da Guarda Real da Polícia da Corte e era formada por cerca de 200 homens. Assim, a PMERJ pode ser considerada a mais antiga do Brasil.
Hoje, mais de 45 mil homens e mulheres policiam todos os municípios do estado, lotados nos 42 batalhões que atuam no policiamento ostensivo ordinário, e em outras unidades operacionais especializadas, sob 11 Comandos Intermediários, além das unidades médico-hospitalares, educacionais e administrativas.
A partir de 2008, as Unidades de Polícia Pacificadora foram instaladas, sendo o Morro de Santa Marta a comunidade a abrigar a 1ª UPP. Hoje, são 42 UPPs, com 9.200 policiais.
A PMERJ vem conquistando vitórias, mesmo sofrendo os reflexos dos graves problemas financeiros pelo qual padece o estado. Há programas e investimentos na formação de pessoal, além de capacitação continuada para aprimoramento tático da tropa. Os policiais passam ainda por rigorosas avaliações de saúde física e mental.
Os recursos escassearam, mas, aguerridamente, os policiais militares permanecem cumprindo sua missão: servir e proteger a população contra os criminosos. São marginais bem armados, que atuam no tráfico de drogas, homicídios, roubos a cargas e de veículos, entre outros delitos que afetam a segurança da população.
Desde 2017, as operações planejadas por setores de inteligência e operacionalizadas pelo Comando de Operações Especiais e pelos batalhões conseguiram arrecadar 166 fuzis de alta letalidade, além de pistolas e outras armas e artefatos, em mãos de criminosos.
Imensa quantidade de entorpecente é retirada do comércio ilegal de drogas nas comunidades diariamente, ocasionando a prisão de líderes de facções criminosas. Em 2016, a PMERJ atendeu, através do 190, 104.342 chamadas.
As ações vêm asfixiando o crime organizado, que usa como escudo a população das áreas mais carentes. O resultado desta verdadeira guerra faz a tropa sentir na carne os efeitos da força bélica dos inimigos. De janeiro até quinta-feira, nada menos do que 71 policiais foram assassinados, deixando viúvas e órfãos.
O policial militar não se enverga e tem fé no futuro. Recentemente, 94 aspirantes a oficiais se formaram e 49 cadetes ingressaram na Academia de Polícia Militar D. João VI, sendo que todos os novos alunos são bacharéis em Direito. Em breve, esta elite policial estará reforçando as nossas fileiras.
Coronle Wolney Dias Ferreira é Comandante geral da PM