Por marlos.mendes
Rio - O prefeito Eduardo Paes vai recorrer da decisão da Justiça de bloquear seus bens com base em ação do Ministério Público que o acusa de improbidade administrativa na construção do campo de golfe da Barra da Tijuca. Segundo a ação do MP, o prefeito do Rio dispensou a construtora Fiori Empreendimentos Imobiliários de pagar R$ 1,8 milhão a título de licença ambiental, em 2013. Paes nega a acusação e afirma que mandou cobrar a dívida, que, acrescida de juros, chega a R$ 3,365 milhões.

Por meio de nota, o prefeito Eduardo Paes afirmou  ter exigido o pagamento da taxa para a autorização de supressão de vegetação exótica para a construção do campo de golfe. Segundo o prefeito, o documento de arrecadação de receitas municipais (DARM) número 53904 foi emitido várias vezes em nome da construtora, que não pagou a conta.

A Secretaria de Meio Ambiente enviou ofício à Procuradoria Geral do Município em 9 de novembro deste ano para que a empresa fosse incluída na dívida ativa, e que fosse cobrado o valor de R$ 3,365 milhões, referente à taxa ambiental acrescida de juros.

O prefeito Eduardo Paes repudia ainda a insinuação do Ministério Público de que sua ida aos Estados Unidos em 2017 representaria uma forma de não cumprir eventuais responsabilidades referentes ao período do seu governo.
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Eduardo Paes afirma que sua viagem para Nova York, onde será professor visitante na universidade de Columbia, é de conhecimento público há mais de um ano. O prefeito disse ainda que a Prefeitura obteve da Justiça parecer favorável à construção do campo de golfe da Barra e que o empreendimento representou ganho ambiental à região.