Rio - O Cayenne Hybrid justa o melhor dos mundos em desempenho com baixo consumo. Ao associar um motor tradicional, seis cilindros em ‘V’ a um motor elétrico, o carrão consegue despejar no asfalto 440 cv de potência máxima, que o levam a até a máxima de 242 km por hora. A prova do zero a 100 quilômetros é cumprida em 5,9 segundos e as curvas e retomadas são feitas com perfeição.
Nem parece um carro de quase duas toneladas, que se comporta e consome como um sedã, percorre em média urbana e rodoviária 12 quilômetros por litro de podium, faz curvas como um hatch e leva, com espaço, até cinco pessoas.
Testamos essa tecnologia excepcional no Haras Tuiuti, em São Paulo, onde há uma pista curta, mas com curvas parabólicas e um bom projeto para avaliações. A aceleração começa calma, no modo elétrico, que pode levar o Cayenne Hybrid a rodar até 36 quilômetros. Virtualmente, pode-se rodar na cidade sem acionar o motor a combustão e, quando voltar para casa, ligá-lo à tomada para o dia seguinte.
Neste modo, a velocidade máxima é de 125 quilômetros por hora, quando o painel central exibe o fluxo de energia do carrão. Ele só é diferente do Cayenne na identificação Hybrid nos para lamas, nas pinças de freios verdes, mesma cor de alguns acabamentos internos. A pinção e os discos embarcam freios regenerativos, que fazem o motorista pisar antes no sinal fechado para gerar energia para as baterias. É uma condução tipicamente urbana.
Claro que o peso ficou maior do que o dos irmãos, cerca de 50 quilos da baterias, por exemplo.Mas se precisar de potência, você e seu pé decidem. O motor V6 entra com eficiência e escalona as oito marchas do câmbio sequencial, controlado por alertas atrás do volante.
Controles eletrônicos auxiliam nas curvas e o modelo é totalmente ‘na mão’, sem sustos até em condições extremas de condução. Exemplo de prestação perfeita entre o conceito ambiental e a pura esportividade que um Porsche pode te entregar.