Rio - O aventureiro Gol Track na versão 2017 é uma das apostas da VolksWagen para este ano no país. Com uma dianteira renovada, mais agressiva e uma suspensão elevada, o hatch compacto tem potencial para superar obstáculos e surpreende no quesito consumo.
Posicionado entre o Comfortline e Highline, sem pacotes opcionais, o aventureiro sai da concessionária por R$ 46.400. Além da dianteira exclusiva, o modelo conta também com a suspensão elevada, ótima para se sair bem nas vias acidentadas e estradas de terra que temos por aqui. As proteções plásticas nas caixas de roda, retrovisor e maçaneta em preto fosco ressaltam a ideia de cross.
NOVO CAPÔ
Importados da nova saveiro, o novo capô, novo conjunto óptico e para-choque com maior entrada de ar dão um toque de exclusividade ao novo Track. Outro diferencial está no interior feito em tons mais escuros e bancos com dois materiais e de ótimo encaixe. De série, o novo Gol é equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos e faróis de neblina.
A versão testada custa R$ 54.090 devido a adição de dois pacotes opcionais (Urban Completo e Interatividade com navegação), que incluem central multimidia, permitindo espelhar o celular, sistema de navegação GPS, suporte para celular, volante multifuncional, rodas de 15 polegadas, vidros traseiros, sensor de estacionamento e retrovisores elétricos, entre outros itens.
O volante tem boa pegada e a base reta reforça a ideia de esportividade da versão. Um ponto a se questionar é a ausência de regulagem de altura e profundidade.
TEST DRIVE
Hatch deu show de economia em terrenos acidentados
No teste, a reportagem do AUTOMANIA rodou por mais de 400 quilômetros com o aventureiro que lidou muito bem com os desafios de terrenos acidentados, como ruas de terra, cheias de ondulação e buracos.
Equipado com o motor 1.0 MPI de três cilindros Flex já conhecido e ‘Motor do Ano 2014’, que entrega 82 cavalos, o hatch não fez feio e deu show no quesito consumo, chegando a fazer 15,1 km por litro na estrada e 13,8 km/l no trânsito caótico e vias da cidade.
Quando pisamos no acelerador, a sensação que fica é que o motor é até mais potente. O torque nas partidas e retomadas são satisfatórios e honestos, servindo bem ao consumidor urbano.
Reportagem do estagiário Lucas Cardoso