Rio - A Polícia Militar faz, nesta quarta-feira, mudanças no comando de três setores estratégicos da corporação: Chefia do Estado Maior, Corregedoria Interna e Comando de Operações Especiais. Segundo nota divulgada no site, a PM informou que o coronel Lúcio Flávio Baracho assumirá o Estado Maior. Anteriormente, a pasta era comandada pelo coronel Cláudio Lima Freire.
Já o coronel Wanderby Braga de Medeiros ficará no lugar do coronel Welste da Silva Medeiros na chefia da Corregedoria Interna da corporação. O coronel Marcelo Nogueira foi nomeado para substituir o coronel Wilman Renê Gonçalves Alonso no Comando de Operações Especiais.
"Não poderia deixar de registrar meus sinceros agradecimentos ao coronel Lima Freire que, por mais de dois anos, esteve à frente da chefia do Estado Maior, com muita competência e seriedade em um período de grande dificuldade. Da mesma forma, não há dúvida de que o coronel Baracho prestará uma relevante contribuição para que possamos enfrentar os grandes desafios que temos pela frente em nossa missão de defender a sociedade", destacou o comandante-geral da PM, Wolney Dias, em nota.
O comandante-geral também ressaltou que a Corregedoria estará "em excelentes mãos" com o coronel Wanderby, que anteriormente chefiava a Assessoria Jurídica do Comando-Geral. "Sobre o Coronel Medeiros, o seu impecável desempenho à frente da Corregedoria, refletido por números muito expressivos, dispensa comentários", completou.
Wolney elogiou também o coronel Nogueira, que ficou conhecido quando esteve à frente do Batalhão de Ações com Cães (BAC). Segundo o comandante-geral, ele deu um "novo status ao BAC". "O coronel Renê deixará o COE, mas continuará ao nosso lado contribuindo com sua capacidade operacional em outros setores estratégicos da PM", explicou.
De acordo com a corporação, as mudanças fazem parte do processo de "renovação" da PM. "Na atividade de policial militar, marcada por uma carga de estresse muito grande, a experiência tem nos mostrado que a troca de comando produz efeitos positivos aos oficiais envolvidos, à corporação e, em última instância, à população que conta com a nossa capacidade de trabalho para protegê-la", reforçou, em nota.