Rio - A operação da Polícia Civil para prender Charles Jackson Neres Batista, o Charlinho — chefe do tráfico de drogas em Duque de Caxias — na favela do Dique, no Jardim América, resultou em cinco presos, dois ônibus queimados e apreensão de armas e munição. Por volta das 18h45, a Linha Vermelha próximo à divisa de Duque de Caxias com Vigário Geral ficou fechada durante quinze minutos.
De acordo com Sérgio Caldas, diretor do Departamento Geral de Polícia da Baixada Fluminense, um dos presos é um homem identificado como DVD, ferido em confronto com a polícia. Ele seria segurança de Charlinho. “Temos informações de que o Charlinho foi ferido, mas conseguiu escapar. Então foram presos três homens e duas mulheres. Não houve ataque à 59ª DP (Duque de Caxias), responsável pelas investigações”, afirmou Caldas.
Segundo Fernando Salema, comandante do Policiamento Especializado, criminosos queimaram um ônibus no Jardim América. Charlinho é considerado um dos bandidos mais perigosos da Baixada Fluminense.
Relatos de arrastão
Motoristas viveram mais um momento de tensão, no início da manhã desta quinta-feira, na Linha Vermelha. Após relatos de arrastão e de roubo de carga, eles voltaram na contramão na via. De acordo com o Centro de Operações, o trecho na altura de Duque de Caxias, no sentido Centro, foi interditado por volta das 6h.
O Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) negou que tenha ocorrido arrastão e roubo de carga no local. A PM informou que os policiais foram acionados para a Linha Vermelha, na altura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, para verificar a informação de que os motoristas estavam voltando na contramão.
Segundo a corporação, as testemunhas afirmaram que ouviram tiros, mas não souberam dizer de onde teria vindo os disparos. A polícia contou que os militares fizeram um patrulhamento na região e não encontraram nenhuma vítima de roubo na via.