Alzheimer ainda não tem cura e também não pode ser evitado - Reprodução de internet
Alzheimer ainda não tem cura e também não pode ser evitadoReprodução de internet
Por O Dia

Rio - Uma das doenças degenerativas do cérebro que mais cresce entre os idosos é o Alzheimer. Hoje é uma das formas mais comuns de demência. Com o objetivo de informar a população, o neurologista André Lima vai realizar uma palestra sobre o assunto na Clínica Neurovida, no Recreio dos Bandeirantes, na próxima quinta-feira, às 18h30. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones: 3738-9800 ou 97513-2413 (somente Whatsapp). 

O evento acontece para chamar atenção para a doença - 21 de setembro é o Dia Mundial de Combate a Doença de Alzheimer - que acomete aproximadamente entre 50 e 60% da população idosa mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde. Segundo a ONU, 75% das vítimas de Alzheimer desconhecem que sofrem da doença e a família, às vezes, é a última a perceber que aquele 'simples' esquecimento, no idoso, é um dos sintomas iniciais.

A doença manifesta-se através de uma demência progressiva, que aumenta sua gravidade com o tempo e os sintomas começam lentamente e se intensificam ao longo dos anos. É um conjunto de sintomas que provoca alterações do funcionamento cognitivo (memória, linguagem, planejamento e habilidades visuais-espaciais), físico (problemas de marcha e deglutição) e também do comportamento (apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros), limitando, progressivamente, a pessoa nas suas atividades diárias. 

De acordo com o especialista, algumas dicas podem ajudar o cuidador a diminuir o estresse diário. Uma delas é aumentar o conhecimento sobre a doença. "Isso faz com que o familiar se prepare para as etapas do processo de demência, encarando as dificuldades de maneira mais prática. É importante que a pessoa tenha um sono reparador, pratique atividades físicas, tire um momento para si, mantenha uma rotina com amigos, medite, exercite a espiritualidade e se preciso participe de grupos de apoio", diz o médico.

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