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O novo Equinox chega do México para o lugar da Captiva e com vaga entre o Tracker e a Trailblazer, no segmento mais atraente para a indústria na atualidade. Na terceira geração, o Equinox, que é o SUV Chevrolet mais vendido no mundo, é oferecido por R$ 149,9 mil em versão única, a top Premier, que chega completa e com alguns itens inéditos. A marca aposta em um segmento que só cresce em todo o mundo. No Brasil, o salto foi de 17.4% este ano. Só no segmento dos médios, por exemplo, a novidade tem competidores do porte do Toyota RAV4, Peugeot 3008, Jeep Compass, Honda CR-V, Volkswagen Tiguan, Hyundai Tucson Turbo, Kia Sportage, Audi Q3, Mercedes GLA e BMW X1. Para marcar presença com a força da rede concessionária gigante, o Equinox oferece mais por um preço muito competitivo.

Com medidas generosas, o SUV GM tem 4,65 m de comprimento, 1,84 de largura e 2,72 de entre-eixos, o que garante conforto de sobra a bordo. O visual externo é bem fluido e reforça preocupação com a aerodinâmica. Atraente, o modelo tem faróis full led adaptáveis e auxiliares de neblina com luzes direcionais que acendem com o movimento do volante, grade frontal ativa, que fecha nas altas velocidades, retrovisores com repetidores e indicação de tráfego lateral, teto solar panorâmico e antena barbatana. As rodas são de aro 19, com pneus de asfalto, embora o SUV ofereça o acionamento da tração integral por botão, em qualquer velocidade.

Por dentro, é amplo e confortável, com a luz do teto solar panorâmico, computador de bordo completo, ar-condicionado dual zone com saídas para os bancos de trás, entre outros detalhes. Atrás, atrativos à parte: não há túnel central, apesar da tração integral, o banco oferece reclinação e tem portas USB, além de alarme que dispara quando objetos ou crianças são esquecidos por lá.

Na frente, a tela multimídia de 8 polegadas oferece navegador, Car Play, e Android Auto, com Google Maps, Waze e Whatsapp. O OnStar é obrigatório na linha e já provou sua imensa utilidade. Para o motorista, banco com ajustes elétricos e duas memórias. Na mala vão 468 litros, e dá para abrir a tampa passando o pé sob o para choque do carro. Mas só vale para quem está com a chave presencial no bolso. Os bancos bipartidos podem ser rebatidos por alavancas nas laterais internas.

Sob o capô, a maior potência do segmento. O motor 2.0 Ecotec Turbo, à gasolina, gera 262 cv e o ótimo torque de 37 kgfm. Ele trabalha no modo start-stop acoplado a uma caixa automática de nove marchas que, no teste, garantiu performance ao carro de quase 1.700 quilos.

A direção é elétrica e os controles digitais de curso estão todos lá. Eficiente nas curvas, acelerações e retomadas, o carro impressiona como se tivesse um motor maior. O senão observado no teste é o engate sequencial do câmbio em botão sobre o pomo da alavanca,que se mostrou pouco ergonômico.

O sistema de neutralização de ruídos é eficiente, com a geração de uma onda sonora na mesma frequência, oposta e que anula excessos. Além disso, o carro tem vidros duplos e para brisas isolado. O som é um Bose, excelente. É possível apreciar, por exemplo, as obras de Vivaldi em todas as suas nuances e notas.

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