Publicado 11/04/2022 12:48
Angra dos Reis – Enquanto as autoridades da cidade se movimentam para conseguir dar assistência às vítimas das chuvas, equipes de engenheiros, geólogos e técnicos da Defesa Civil e do Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ) estão visitando vários bairros para avaliar rachaduras que apareceram no solo.
Durante o fim de semana, bairros como Sapinhatuba 3, Monsuaba, Caetés, Biscaia, Araçatiba (Ilha Grande), Morro dos Morenos e Lambicada foram vistoriados. O foco foram as encostas e as rachaduras para verificação de danos e apresentar as possibilidades de intervenções a serem realizadas.
Durante o fim de semana, bairros como Sapinhatuba 3, Monsuaba, Caetés, Biscaia, Araçatiba (Ilha Grande), Morro dos Morenos e Lambicada foram vistoriados. O foco foram as encostas e as rachaduras para verificação de danos e apresentar as possibilidades de intervenções a serem realizadas.
O muro de contenção construído pelo governo do estado no Morro da Carioca em 2010 também foi vistoriado. O morador Agnaldo Marques acompanhou a equipe da Defesa Civil e contou que o barro que desceu com as chuvas está no limite do muro e, caso chova forte de novo, provavelmente a lama irá transbordar para a rua.
Na altura do bairro Sapinhatuba 3, a água que desce da encosta e passa por baixo da rodovia provocou uma enorme rachadura em um terreno usado como campo de futebol society pelos moradores. O campo fica acima do bairro Praia do Jardim e a rachadura preocupa quem mora no local.
No mirante do bairro Camorim a situação é bem mais complicada. As chuvas levaram a base de sustentação da rodovia Rio-Santos e existe o temor que a liberação das pistas para o tráfego de veículos possa causar o desabamento da via.
No mirante do bairro Camorim a situação é bem mais complicada. As chuvas levaram a base de sustentação da rodovia Rio-Santos e existe o temor que a liberação das pistas para o tráfego de veículos possa causar o desabamento da via.
O trânsito no local foi recuado para o acostamento como forma de não colocar peso sobre a parte que ficou descalçada. De acordo com a empresa CCR, ao passar por esse ponto, o motorista deve respeitar a sinalização e redobrar a atenção para que não haja nenhum incidente.
Ilha Grande
Nas praias do Provetá e de Araçatiba, moradores também constataram a existência de rachaduras nas encostas. A Defesa Civil enviou engenheiros e geólogos aos locais para avaliar os riscos nas duas localidades. Segundo o secretário do órgão, Jairo Fiães, ainda não há laudos disponíveis.
Na Vila do Abraão, os professores que trabalham na Escola Municipal Brigadeiro Nóbrega, que também atende alunos do estado, estão preocupados com um deslizamento atrás do alojamento onde dormem. A Defesa Civil esteve no local e descartou a necessidade de interdição e informou que o local precisa de alguns reparos, mas nada que comprometa a segurança de professores e alunos.
De acordo com a Defesa Civil, o laudo dessas localidade deve sair nos próximos dias. O órgão tem recebido muitas solicitações de vistorias desde o dia 1º de abril, após o volume de chuva histórico que atingiu Angra.
No continente, cerca de 100 bairros já receberam a primeira avaliação. Na Ilha Grande, as equipes organizaram idas a todas as praias de onde foram enviadas solicitações da população.
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