Publicado 13/05/2022 16:57
Costa Verde – O Angra Esporte Clube vai entrar em campo amanhã, sábado (14), para enfrentar a equipe da Cabofriense, em jogo válido pela terceira rodada da primeira fase do Campeonato Carioca da Série A2. Após os jogadores exporem a situação financeira complicada em que o time estava, uma reunião foi realizada para acalmar os ânimos. Nela ficou decidido que a equipe viajaria nesta sexta-feira (13) para Cabo Frio, onde passa a noite e joga amanhã .

De acordo com Carlos Alberto Ferreira, diretor-executivo de futebol do Angra Esporte Clube, neste momento não existe a possibilidade da equipe não entrar em campo.

- Nós vamos jogar. Essa história de W.O já caiu por terra. Nós temos uma equipe qualificada, homens, pais de família que já se reuniram e decidiram que nós vamos para Cabo frio amanhã (hoje), vamos dormir lá e procurar fazer um grande jogo para obter mais uma vitória –, disse o diretor.

Ainda de acordo com Ferreira, a relação entre a comissão técnica e a empresa que assumiu o futebol do Angra acabou. Ele afirma que o desejo é continuar a competição normalmente, mas a diretoria do Angra vai ter que conseguir os recursos necessários para a disputa da competição.

- Agora está nas mãos do nosso presidente, Marco Aurélio, para decidir essa semana o apoio dos empresários da cidade para que venha nos ajudar e fazer o Angra chegar na primeira divisão no ano que vem -, informou.

Gestores dão sua versão
Apesar disto, os gestores do futebol do Angra Esporte Clube explicaram que os dias referentes ao período de 22 a 31 de março, do começo do trabalho de preparação do time, foi pago no dia 30 de abril. Os salários de abril, que constam em contrato de carteira, teriam sido pagos a 90% do grupo via pix, entre 6 e 7 de maio, véspera do jogo com o Olaria.
Ainda segundo eles, as dívidas existentes seriam promessas feitas por uma pessoa que contratou alguns jogadores, sem contrato em carteira, e que não está mais no clube.
Os gestores afirmam que houve um complô de alguns atletas que acreditavam ter direito a esses recursos “por fora” e que, entre esses atletas não satisfeitos, já haveria uma sensação de que seriam dispensados.
A pressão feita ao grupo, para não treinar e ameaçar não entrar em campo no próximo jogo, teria acontecido por este motivo.
Os investidores reafirmaram que 90% dos jogadores estão com os salários em dia e que a estrutura dada ao grupo é a adequada e necessária para um time profissional de futebol.

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