Publicado 28/06/2022 10:15
Angra dos Reis - “Eu fico mais cansado em andar pelo Centro da cidade do que ao remar 10 km na Baía da Ilha Grande”. Depoimentos como o do deficiente visual Fabiano Afonso, que também é praticante de esportes, estão norteando as ações de um projeto que pretende mudar a realidade da cidade do litoral Sul do Rio de Janeiro. As calçadas antigas e estreitas, muitas com postes, placas e marcadores de energia que atrapalham a mobilidade dos deficientes, vão dar lugar a espaços ampliados, com piso tátil – que serve de guia para os cegos - e rampas de acesso para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade.
- Listamos todos os problemas pelos quais as pessoas com deficiência enfrentam em nossa cidade e estamos trabalhando para mudar esta realidade -, disse Elizabeth Brito, secretária municipal de Urbanização, Parques e Jardins.
Durante o lançamento do projeto nesta segunda-feira (27), o prefeito Fernando Jordão disse que o “Angra, cidade inclusiva” vai transformar os passeios da cidade para garantir que todos tenham acesso facilitado a locais como pontos de visitação, comércio e espaços públicos.
- Nosso grande objetivo é tornar Angra uma cidade acessível para os moradores e também para aqueles que nos visitam. Hoje estamos aqui para traçar linhas de atuação e ouvir as sugestões dos conselhos e pessoas com deficiência -, explicou o prefeito durante a abertura do evento.
Representantes do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV) e outras entidades estão acompanhando o desenvolvimento do projeto e puderam apresentar sugestões e compartilhar a realidade das pessoas com deficiência.
- Vamos trabalhar nas chamadas ilhas de inclusão, começando pelo Centro da cidade e seguindo pela Vila do Abraão, na Ilha Grande, promovendo acessibilidade ao transporte aquaviário. Esse projeto vai avançar por toda a cidade. Vamos criar e trabalhar a conscientização de uma política de acessibilidade com a sociedade, pois o nosso objetivo é promover a qualidade de vida das pessoas -, disse o coordenador do projeto, Ricardo Dutra.
Durante o lançamento do projeto nesta segunda-feira (27), o prefeito Fernando Jordão disse que o “Angra, cidade inclusiva” vai transformar os passeios da cidade para garantir que todos tenham acesso facilitado a locais como pontos de visitação, comércio e espaços públicos.
- Nosso grande objetivo é tornar Angra uma cidade acessível para os moradores e também para aqueles que nos visitam. Hoje estamos aqui para traçar linhas de atuação e ouvir as sugestões dos conselhos e pessoas com deficiência -, explicou o prefeito durante a abertura do evento.
Representantes do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV) e outras entidades estão acompanhando o desenvolvimento do projeto e puderam apresentar sugestões e compartilhar a realidade das pessoas com deficiência.
- Vamos trabalhar nas chamadas ilhas de inclusão, começando pelo Centro da cidade e seguindo pela Vila do Abraão, na Ilha Grande, promovendo acessibilidade ao transporte aquaviário. Esse projeto vai avançar por toda a cidade. Vamos criar e trabalhar a conscientização de uma política de acessibilidade com a sociedade, pois o nosso objetivo é promover a qualidade de vida das pessoas -, disse o coordenador do projeto, Ricardo Dutra.
Selo de qualidade
Através de um decreto municipal foi criado um Selo de Acessibilidade “Angra, Cidade Inclusiva”, para incentivar o comércio e estabelecimentos públicos a se adequarem ao atendimento às pessoas com deficiência. Os selos terão três categorias – ouro, prata e bronze – que serão dados aos estabelecimentos de acordo com a porcentagem de acessibilidade proporcionada aos usuários.
Através de um decreto municipal foi criado um Selo de Acessibilidade “Angra, Cidade Inclusiva”, para incentivar o comércio e estabelecimentos públicos a se adequarem ao atendimento às pessoas com deficiência. Os selos terão três categorias – ouro, prata e bronze – que serão dados aos estabelecimentos de acordo com a porcentagem de acessibilidade proporcionada aos usuários.
- Iremos honrar o título de Patrimônio Mundial da Unesco, acolhendo as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Seremos uma cidade inclusiva -, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Aurélio Marques.
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