Reciclagem de embarcações geração de emprego e renda em todo EstadoDivulgação/Assessoria parlamentar
Publicado 10/05/2023 10:09 | Atualizado 11/06/2023 10:47
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Costa Verde - O Governador Cláudio Castro sancionou, nessa segunda-feira (29/05), a Lei 10.028/2023, de autoria da deputada Célia Jordão (PL), que incentiva atividades econômicas vinculadas à economia do mar, dentre elas, a reciclagem e o desmantelamento de cascos de embarcações em baías e portos do Estado do Rio de Janeiro. A proposta complementa a Lei 9466/2021, também de autoria da parlamentar, que instituiu a Política Estadual de Incentivo da Economia do Mar, e vai ao encontro da intenção que o governo estadual tem de fomentar esse complexo econômico no estado.
No dia 4 de maio, a Alerj aprovou o Projeto de Lei 6513/2022, de autoria da deputada Célia Jordão (PL), que complementa a Lei 9466/2021, também de autoria da parlamentar. 
Para as cidades da Costa Verde pode ser a solução para acabar definitivamente com a quantidade de embarcações abandonadas nas praias e cais do litoral sul fluminense. Em fevereiro, deste ano uma ação do município de Mangaratiba removeu carcaças de barcos abandonados na praia. 
Operação para recolher carcaça de embarcação na praia de Mangaratiba - Divulgação/Prefeitura de Mangaratiba
Operação para recolher carcaça de embarcação na praia de MangaratibaDivulgação/Prefeitura de Mangaratiba
“A destinação ambientalmente correta de materiais e resíduos de ativos marítimos proporciona o que chamamos de Economia Circular porque incentiva a reciclagem de materiais que seriam, naturalmente, descartados, sem qualquer aproveitamento econômico. Com isso, acabamos por fortalecer a cadeia produtiva ligada ao mar, gerando renda para diversas famílias”, afirma Célia Jordão, que agradeceu ao governador pela sensibilidade ao sancionar a Lei.
No final de abril, a deputada entregou o texto da proposta ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que se comprometeu a analisar questões relacionadas às embarcações abandonadas na Baía de Guanabara que demandem alguma ação do governo federal.
As oportunidades criadas a partir da reciclagem das embarcações descomissionadas localizadas em águas brasileiras já movimentam um expressivo mercado de leilão de ativos em final de vida útil, demandando de forma permanente serviços e equipamentos com grande capacidade de geração de emprego, renda e tributos para o Estado do Rio de Janeiro.
A lei sancionada estabelece regras de incentivo às atividades de reciclagem de embarcações e o Poder Executivo fica autorizado a implementar um Plano Estratégico para o desenvolvimento da Economia do Mar, incluindo a Indústria Naval e de Oléo & Gás. Também está autorizada a criação do Fundo de Emergência para Remoção de Ativos Marítimos (Feramar). As receitas do Feramar serão compostas por recursos do Fundo Soberano do Estado do Rio e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) e contribuições e doações de entidades públicas e privadas.
Além de criar um fundo de emergência, a proposta aprovada prevê Tratamento Tributário Especial de ICMS para incentivar a destinação ambientalmente apropriada de embarcações, plataformas, sistemas marítimos e equipamentos de apoio descomissionados. Estima-se investimentos até 2040, segundo a ANP, de R$ 50 bilhões.
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