Deputada estadual Célia Jordão(PL) coordenadora da Frente de Combate a Pedofilia e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da AlerjDivulgação/Assessoria Parlamentar
Publicado 15/09/2023 09:47 | Atualizado 15/09/2023 09:48
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Costa Verde - A deputada estadual Célia Jordão (PL) protocolou um requerimento na Alerj, nesta semana, solicitando a instalação da Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia e Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Estado do Rio de Janeiro. A atitude da parlamentar foi em virtude do aumento desenfreado do crime de pedofilia no país. A estatística mostra que a cada 24 horas 320 crianças são violentadas no país, número que pode ser ainda maior, já que apenas 7 em cada 100 casos são denunciados.
"Os crimes de pedofilia na internet aumentaram muito, nos últimos anos, demandando mais divulgação sobre as formas de coibi-los e políticas para punir os criminosos, isso sem contar os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, que estão entre as maiores ocorrências de violência sexual do nosso país” – disse a deputada que espera trazer à tona as discussões e buscar através de leis mais rigorosas punições para esses crimes que muitas vezes nem são notificados às autoridades. Ainda não foi definida uma data para a primeira reunião oficial de abertura dos trabalhos.
A Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia e Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Estado do Rio de Janeiro foi criada em fevereiro deste ano e, além da deputada Célia Jordão, coordenadora da Frente, fazem parte do corpo diretivo os deputados Dr. Serginho (PL), que atuará como vice-coordenador, e os deputados Tia Ju (Rep), Munir Neto (PSD), Marcio Gualberto (PL), Fred Pacheco (PMN), Val Ceasa (Patriota) e Samuel Malafaia (PL), que atuarão como membros efetivos.
De acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, em maio deste ano, entre 2015 e 2021, foram registrados mais de 200 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país, número que pode ser ainda maior, já que apenas 7 em cada 100 casos são denunciados.
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