"Angra 2" está fora do sistema nacional de produção de energia

Costa Verde – A Eletronuclear realiza a parada programada da usina nuclear Angra 2, nesta segunda-feira (25), à 0h, para reabastecimento de combustível no núcleo do reator. Mais de cinco mil outras atividades também serão realizadas a fim de garantir segurança e alta disponibilidade de operação da usina.

Aproximadamente dois mil profissionais estão envolvidos nos serviços necessários, durante os cerca de 30 dias previstos de parada programada da unidade que deixará de produzir no Sistema Interligado Nacional (SIN). Os trabalhos ocorrerão 24h por dia, sem interrupções.

Serão substituídos 52 elementos combustíveis do núcleo do reator. “Todas as atividades são realizadas com precisão e qualidade para manter a altíssima confiabilidade de Angra 2. Um empreendimento deste porte só é viabilizado com muito planejamento e dedicação de todas as áreas da Eletronuclear, evitando ainda acidentes de trabalho”, disse o superintendente de Angra 2, Fabiano Portugal.

Ainda segundo a empresa estão previstas neste período a revisão do gerador elétrico principal, a inspeção do vaso de pressão do reator e a troca de combustível.
São cerca de 1300 pessoas contratadas exclusivamente para as tarefas, 500 empregados da Eletronuclear e 200 estrangeiros.

Eletronuclear já tem data de parada de Angra 1

Será em outubro com tempo maior de trabalho 50 dias

Como a atividade de troca de combustível já é programada Angra 1 também já tem data para sair do sistema, no dia 28 de outubro com duração prevista de 50 dias. Cerca de um terço do combustível nuclear será recarregado, além da promoção de 4.800 atividades, entre inspeções e manutenções periódicas, e instalações de modificações de projeto.
As tarefas segundo os técnicos são: reabastecimento, substituição de barras de controle do reator, manutenção dos transformadores principais e auxiliares, revisão das turbinas de vapor, e inspeção volumétrica na tampa do vaso de pressão do reator.
Para Angra 1, serão contratados 1300 profissionais de empresas nacionais e internacionais, que atuarão em conjunto com os técnicos da Eletronuclear. “As paradas ocorrem, aproximadamente, a cada 14 meses e são organizadas com pelo menos um ano de antecedência, levando em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do SIN”, finaliza o superintendente de Angra 1, Abelardo Vieira.