Publicado 01/11/2023 17:21 | Atualizado 12/11/2023 22:57
Costa Verde- A Eletronuclear ampliou a abrangência da pesquisa realizada pela empresa: todos os bairros do I e II distritos de Angra dos Reis/RJ, na Costa Verde, também fazem parte da nova etapa. A iniciativa, que tem o objetivo de atualizar o perfil socioeconômico e os hábitos alimentares da população de Angra e Paraty, começou em julho e deve se estender pelas próximas semanas. Para isso, a companhia conta com o trabalho de profissionais da Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica, conhecida como Science, responsáveis pela realização da pesquisa nas residências.
Nas primeiras fases da atividade, foram entrevistados os moradores das áreas de influência direta de 5 km e 15 km das usinas nucleares, como os bairros Parque Mambucaba, Praia das Goiabas, Praia Vermelha, Praia Brava, Piraquara, Porto Frade e Frade. As vilas residenciais de Mambucaba I e II, mantidas pela companhia, também já foram contempladas.
“Ao longo de pesquisas como esta, pode ser identificada a necessidade de ampliar o raio das áreas investigadas. Por isso, bairros mais distantes também podem receber a visita dos pesquisadores”, pontua Paulo Gonçalves, chefe da Assessoria de Licenciamento Nuclear e Ambiental da companhia.
Fazem parte da nova etapa bairros como Água Santa, Camorim, Parque das Palmeiras, Ilhas da Baía da Ilha Grande, Santa Rita do Bracuí, entre outras localidades, já estão sendo visitadas pelas equipes de pesquisa.
Vale ressaltar que os pesquisadores estão devidamente identificados por crachá com foto, nome e identidade, além de camiseta com as logomarcas da Eletronuclear e da Science. A população pode ligar gratuitamente para o telefone 0800-025-0174 ou acessar o site https://science.org.br/contato para comprovar a identificação do entrevistador, que pode executar a entrevista sem precisar acessar o interior da casa, ou seja, apenas no portão da residência.
“A pesquisa é importante para atualizar o Estudo de Impacto Ambiental de Angra 3, que faz parte do licenciamento da usina e foi realizado há cerca de 20 anos. Isso é fundamental para saber se a realidade da região mudou nesse período e se é preciso fazer algum ajuste nas ações que serão realizadas pela empresa”, finaliza Paulo.
Estação Ecológica de Tamoios é discutida pela Eletronuclear órgãos ambientais e municípios do sul fluminense
A Eletronuclear esteve presente no encontro que reuniu a sociedade civil e órgãos ambientais em torno da revisão do Plano de Manejo da Estação Ecológica de Tamoios (ESEC), no Hotel do Bosque, em Angra dos Reis, na última semana. O encontro teve a presença de diversas entidades como Ibama, ICMBio, Inea e outros órgãos interessados na promoção da conservação ambiental da região.
O Plano de Manejo, como é chamado, é um documento técnico que reúne informações sobre a unidade de conservação ambiental - a ESEC Tamoios - e as normas que deverão proteger os usos e manejos dos recursos naturais de uma área representativa da Mata Atlântica, fauna terrestre e marinha na Baía da Ilha Grande, nos municípios de Paraty e Angra dos Reis.
“Esse instrumento foi elaborado com recursos da compensação ambiental da Eletronuclear, a partir das condicionantes estabelecidas pelo Ibama para a licença de construção da usina nuclear Angra 2. Já o processo de liberação das obras de Angra 3 financia a revisão do documento. Trata-se de um esforço para apoiar o monitoramento ambiental nas localidades de influência da empresa no âmbito da competência da Estação Ecológica de Tamoios”, explica o chefe da Assessoria de Licenciamento Nuclear e Ambiental, Paulo Gonçalves.
Pescadores locais, empresas, prefeituras, entre outros setores também participam do evento. “É fundamental que todas as camadas da sociedade se unam em prol da preservação da natureza e realização de pesquisas científicas. Por isso, se faz necessário aprimorar o Plano de Manejo da ESEC Tamoios”, finaliza Paulo.
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