Quilombo do Bracuí no Cristo Redentor - Divulgação/Eletronuclear
Quilombo do Bracuí no Cristo RedentorDivulgação/Eletronuclear
Publicado 29/03/2025 21:34 | Atualizado 29/03/2025 21:38
Angra dos Reis - A Eletronuclear levou cerca de 40 integrantes da comunidade quilombola de Santa Rita do Bracuí, de Angra dos Reis, na costa verde, para conhecer o Cristo Redentor, principal cartão postal do país, localizado no Rio de Janeiro.  O projeto cultural, promovido pela Obra Social Leste Um - O Sol, tem o patrocínio da empresa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Projeto de inclusão leva quilombolas a um dos maiores monumentos do país, Cristo Redentor, no  Rio  - Divulgação/Eletronuclear
Projeto de inclusão leva quilombolas a um dos maiores monumentos do país, Cristo Redentor, no Rio Divulgação/Eletronuclear
 
A iniciativa tem como objetivo democratizar o acesso, especialmente para pessoas que, por razões sociais ou econômicas, nunca puderam visitar o monumento. O projeto já alcançou aproximadamente duas mil pessoas. A previsão é beneficiar diretamente mais de cinco mil visitantes. Ainda dentro do projeto de inclusão, usuários da APAE, visitaram o observatório em Itaorna em uma experiência única.

A visita, realizada na última semana (21) emocionou os participantes. Um dos destaques foi a presença de Olga Juvenal da Silva, 80 anos.
“Quando eu via pela TV parecia que era muito alto e que eu ia ficar com muito medo, porque tenho medo de altura, mas não tem nada a ver. Não dá medo nenhum e achei tudo maravilhoso”, relatou.

Dados da Obra Social Leste Um apontam que apenas 8,1% dos moradores do Rio de Janeiro já visitaram o Cristo Redentor, enquanto o percentual entre turistas brasileiros é de 44,6%, e entre estrangeiros, 35,1%. Dessa forma, o projeto busca reduzir essa disparidade, promovendo o acesso à cultura e ao patrimônio nacional por meio de uma experiência sensorial, que inclui transporte, visitação guiada e interação com uma réplica do coração do monumento.

 “A participação da empresa reafirma nosso compromisso em promover a inclusão social e cultural.

Trata-se de uma oportunidade única para que muitas pessoas, especialmente cariocas que nunca tiveram acesso ao monumento, possam conhecer e vivenciar a história e o significado do Cristo Redentor de forma inclusiva e imersiva”, afirma.

É importante ressaltar que essa modalidade de apoio cultural não representa um gasto adicional à Eletronuclear, pois os recursos são descontados do Imposto de Renda que já seria pago. Essa estratégia possibilita que a empresa apoie iniciativas culturais e sociais, ao mesmo tempo em que fortalece sua imagem institucional com impacto positivo na sociedade.

O projeto foi lançado em agosto de 2024 e tem como objetivo oferecer aos visitantes uma imersão interativa pela história do monumento, além de conhecê-lo pessoalmente.

Por meio de narrativas audiovisuais e sensoriais, o Cristo Redentor Experience permite explorar desde a concepção e construção do monumento até os desafios enfrentados ao longo de seus mais de 93 anos.

Grupos provenientes de projetos sociais, escolas públicas e privadas, movimentos culturais e iniciativas comunitárias são convidados a participar. Com transporte e visitas organizadas, os participantes têm a oportunidade de vivenciar o monumento como nunca antes, culminando em uma experiência sensorial, quando podem interagir com uma réplica do coração do monumento.
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Eletronuclear recebe Apae de Angra no Observatório Nuclear


A Eletronuclear recebeu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Angra dos Reis, na última semana, em uma visita ao Observatório Nuclear e à Trilha Porã com o objetivo de oferecer uma experiência educativa e de exploração. A instituição também conheceu a área externa da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) e pôde observar de perto a importância das atividades desenvolvidas e os aspectos ambientais presentes nas instalações.
Alunos da APAE no Observatório em ItaornaDivulgação/Eletronuclear


A visita dá sequência ao trabalho do corpo técnico do Observatório Nuclear, que recebe diversas instituições da região e de todo Brasil para promover aprendizado sobre a geração de energia nuclear. Uma das voluntárias da Apae, organização que atua na defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência intelectual e deficiência múltipla, expressou a importância da experiência.

“Abrir as portas da usina para nós foi uma oportunidade incrível de motivar nossos assistidos a explorar novas experiências e descobrir um mundo de possibilidades. Os sorrisos estampados nos rostos deles e dos voluntários são a nossa maior recompensa”, declarou Yedda de Souza.

Visitas abertas ao público geral

O Observatório Nuclear e a Trilha Porã seguem abertos à visitação espontânea, sem necessidade de agendamento - a exceção é para grupos maiores, como escolas, que devem avisar previamente a empresa sobre o interesse em conhecer os espaços. No entanto, qualquer pessoa pode conhecer os dois ambientes e explorar os conteúdos educativos disponíveis. Como diferencial para 2025, o horário de atendimento foi ampliado para atender um maior número de visitantes.

Observatório Nuclear: funcionamento diário, das 7h30 às 19h
Trilha Porã: funcionamento diário, das 8h às 16h.

Visitas técnicas para grupos específicos

Além da visitação geral, determinados grupos podem agendar uma experiência técnica mais completa, que inclui acesso a áreas restritas da central nuclear em Angra dos Reis, como a sala de controle e o edifício do turbo gerador. Esse tipo de visitação, voltado exclusivamente para maiores de idade, está disponível para:

* Instituições de ensino (níveis médio e superior)
* Cursos técnicos
* Empresas do setor de energia
* Associações de classe

O agendamento das visitas técnicas para 2025 já está aberto e pode ser feito pelo site eletronuclear.gov.br (aba "Visite-nos") ou pelo e-mail centinf@eletronuclear.gov.br.
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