Publicado 09/02/2022 13:31
As imagens de Yemanjá e Ogum que ficavam em um pequeno santuário em uma gruta na Pontinha do Outeiro, no Areal, bairro de Araruama, na Região dos Lagos, foram destruídas em um ato de vandalismo e intolerância religiosa.
Nas redes sociais, quando as imagens começaram a circular, na terça-feira (8), diversas pessoas demonstraram indignação: “Que absurdo, ignorância, falta de respeito. Não tem amor a religião nenhuma, só ódio no coração”, escreveu uma internauta.
A funcionária municipal Renata Costa recebeu as imagens destruídas, que serão restauradas pelo Atacadão das Imagens, loja de artigos religiosos de Araruama.
Segundo publicação de Renata no Facebook nesta terça, elas ficaram no Templo de Ogum enquanto o grupo se articula para obter materiais para remodelagem das peças e proteção da gruta.
“Estamos abertos para unirmos forças contra esses atos que só levam o distanciamento do amor de Deus. Aproveitando o momento, faremos um minievento contra a intolerância religiosa”, convidou Renata.
Intolerância religiosa é crime, estabelecido no código penal brasileiro. A pena prevê detenção de um mês a um ano, ou multa, a conduta de quem “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
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