Os advogados de defesa, Filipe Roulien e Patrick Berriel, obtiveram êxito em demonstrar que o inquérito foi mal conduzido e direcionado a acusar o réuReprodução/Redes sociais
Publicado 01/11/2023 19:24 | Atualizado 01/11/2023 19:30
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Araruama - O policial militar Alan Marques, preso há três anos após ser acusado de participação no assassinato do jornalista araruamense Leonardo Pinheiro, foi absolvido na madrugada desta quarta-feira (1).
O julgamento foi iniciado às 13 horas de terça-feira (31), no Tribunal do Júri de Niterói, na região metropolitana do Rio. Os advogados de defesa, Filipe Roulien e Patrick Berriel, obtiveram êxito em demonstrar que o inquérito foi mal conduzido e direcionado a acusar o réu.
"Foi comprovado que o policial Alan Marques não teve qualquer conexão com esse triste episódio. Os jurados puderam perceber a fragilidade do inquérito, devido à má investigação da 118ª Delegacia de Polícia de Araruama", destacou o advogado Patrick Berriel.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) chegou a questionar, em outro momento, a imparcialidade dos jurados do município de Araruama.
"O policial Alan Marques foi vítima de um imediatismo por parte da Polícia Civil, onde a vontade de encontrar um culpado foi maior do que o desejo de justiça", completou o advogado Filipe Roulien.
De acordo com a decisão protelada pela juíza Nearis Carvalho Arce: “Em conformidade com o decidido pelo Conselho de Sentença, julgo improcedente a pretensão punitiva estatal para absolver os réus Cleisener Vinicio Brito Guimarães e Alan Marques de Oliveira. Expeça-se alvará de soltura".
O jornalista Léo Pinheiro, como era conhecido, mantinha uma página local de notícias no município de Araruama. Ele foi executado no dia 13 de maio de 2020.
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