Além disso, os estabelecimentos terão 90 dias para recolher definitivamente as estruturas fixas localizadas nas areias ou encostas das Prainhas do Pontal do Atalaia.Letycia Rocha (RC24h)
Publicado 05/04/2023 15:20
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Em ação conjunta entre a Polícia Federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), foi deflagrada, nesta terça-feira (4), uma operação que teve por objetivo impor ordenamento sobre a preservação ambiental e a utilização comercial das Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo.
Durante a operação, todos os quiosques e “barcos bares” foram notificados para remover, dentro de 30 dias, todas as estruturas móveis como mesas, cadeiras e guarda-sóis. Além disso, os estabelecimentos terão 90 dias para recolher definitivamente as estruturas fixas localizadas nas areias ou encostas das Prainhas do Pontal do Atalaia.
A medida foi tomada após um longo estudo realizado por órgãos ambientais, que atestou a necessidade de ordenar a utilização comercial das praias em questão, com o intuito de evitar danos ao meio ambiente na unidade de conservação federal da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo (Resex), onde as Prainhas do Pontal do Atalaia estão situadas.
Nos últimos anos, as Prainhas ganharam projeção mundial, figurando em listas dos principais destinos turísticos do Brasil e do mundo. Em 2020, ocupou a quinta posição no reconhecido concurso de “melhores praias do mundo” organizado por uma empresa do setor de viagens, sendo a segunda mais bem colocada do Brasil, perdendo apenas para a Baía do Sancho, em Fernando de Noronha.
Esse fato reforça a necessidade de ações de fiscalização e ordenamento na região, visto que o grande aumento no número de turistas e a consequente expansão da atividade comercial nas Prainhas do Pontal do Atalaia podem colocar em risco a integridade da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo e todo o ecossistema.
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