Publicado 20/03/2024 13:19 | Atualizado 20/03/2024 13:19
Arraial do Cabo - O verão termina nesta quarta-feira (20), mas, em Arraial do Cabo, o desconforto causado pelo calor nas escolas municipais permanece – e sem previsão de fim. Há exatos três meses, a Justiça determinou que a Enel ampliasse a capacidade de carga elétrica em 16 escolas para instalar sistemas de refrigeração, contudo, nada foi resolvido até então. Das unidades, apenas duas não necessitam da medida, pois serão demolidas para a construção de novas.
As escolas contam com ares-condicionados novos, contudo, a capacidade de carga elétrica é incompatível à qual os aparelhos necessitam. Com isso, a população denuncia “falta de vontade do município”, entretanto, trata-se de um atraso de três meses que, de acordo com a prefeitura, está “prejudicando o bem-estar dos alunos e funcionários”.
Foi imposta uma multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento da decisão, no entanto, até então, a concessionária não teria dado “qualquer indício de execução da ordem”. Até o momento, foram acumulados R$ 45 mil em penalidade. Por determinação judicial, limite inicial é de R$ 50 mil.
O secretário de educação, Bernardo Alcântara, expressou sua insatisfação com a situação. “Esperávamos proporcionar um ambiente mais agradável para nossos alunos e funcionários durante o verão, mas infelizmente a Enel não atendeu à determinação judicial. Já pagamos uma tarifa de R$ 30 mil para aumentar a carga na Escola Adolpho Beranger”, afirma. Ele também pontua que, embora o município tenha efetuado o pagamento, até o momento, a concessionária não realizou qualquer modificação no ampliamento da carga, nem nesta, nem em qualquer outra unidade.
“É uma pena que nossos alunos e funcionários tenham que suportar o calor. Estamos fazendo o que podemos, mas dependemos da Enel para resolver essa questão”, acrescentou Alcântara. Ele também destacou que a multa diária de R$ 500 imposta à Enel é considerada baixa, pois a concessionária, ao que aparenta, tem preferido não realizar a modificação e pagá-la, e que a prefeitura está buscando o aumento desse valor.
O Jornal O Dia entrou em contato com a Enel, inicialmente questionando sobre a Escola Adolpho Beranger. Em nota, a concessionária destacou que “Na última sexta-feira (15), técnicos estiveram na escola mencionada e identificaram que a medição estava com níveis de tensão dentro dos padrões de normalidade. A responsável pela escola informou que ocorrem problemas com fornecimento apenas quando todos os aparelhos de ar-condicionado são ligados ao mesmo tempo”
Mencionou também que “aguarda o envio da documentação requerida à prefeitura para realizar o projeto de aumento de carga na escola. A distribuidora esclarece que o funcionamento adequado de aparelhos de ar-condicionado está diretamente relacionado com a carga disponível para o cliente e que entrará em contato novamente com o município apoiar na solução da pendência, para que o atendimento seja concluído”.
O secretário destaca que a documentação já foi enviada, tanto da Escola Adolpho Beranger, quanto das outras unidades. O Jornal O Dia também questionou sobre o atraso em relação à ampliação de carga e se existe alguma previsão para que isso seja realizado, e aguarda retorno.
As escolas contam com ares-condicionados novos, contudo, a capacidade de carga elétrica é incompatível à qual os aparelhos necessitam. Com isso, a população denuncia “falta de vontade do município”, entretanto, trata-se de um atraso de três meses que, de acordo com a prefeitura, está “prejudicando o bem-estar dos alunos e funcionários”.
Foi imposta uma multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento da decisão, no entanto, até então, a concessionária não teria dado “qualquer indício de execução da ordem”. Até o momento, foram acumulados R$ 45 mil em penalidade. Por determinação judicial, limite inicial é de R$ 50 mil.
O secretário de educação, Bernardo Alcântara, expressou sua insatisfação com a situação. “Esperávamos proporcionar um ambiente mais agradável para nossos alunos e funcionários durante o verão, mas infelizmente a Enel não atendeu à determinação judicial. Já pagamos uma tarifa de R$ 30 mil para aumentar a carga na Escola Adolpho Beranger”, afirma. Ele também pontua que, embora o município tenha efetuado o pagamento, até o momento, a concessionária não realizou qualquer modificação no ampliamento da carga, nem nesta, nem em qualquer outra unidade.
“É uma pena que nossos alunos e funcionários tenham que suportar o calor. Estamos fazendo o que podemos, mas dependemos da Enel para resolver essa questão”, acrescentou Alcântara. Ele também destacou que a multa diária de R$ 500 imposta à Enel é considerada baixa, pois a concessionária, ao que aparenta, tem preferido não realizar a modificação e pagá-la, e que a prefeitura está buscando o aumento desse valor.
O Jornal O Dia entrou em contato com a Enel, inicialmente questionando sobre a Escola Adolpho Beranger. Em nota, a concessionária destacou que “Na última sexta-feira (15), técnicos estiveram na escola mencionada e identificaram que a medição estava com níveis de tensão dentro dos padrões de normalidade. A responsável pela escola informou que ocorrem problemas com fornecimento apenas quando todos os aparelhos de ar-condicionado são ligados ao mesmo tempo”
Mencionou também que “aguarda o envio da documentação requerida à prefeitura para realizar o projeto de aumento de carga na escola. A distribuidora esclarece que o funcionamento adequado de aparelhos de ar-condicionado está diretamente relacionado com a carga disponível para o cliente e que entrará em contato novamente com o município apoiar na solução da pendência, para que o atendimento seja concluído”.
O secretário destaca que a documentação já foi enviada, tanto da Escola Adolpho Beranger, quanto das outras unidades. O Jornal O Dia também questionou sobre o atraso em relação à ampliação de carga e se existe alguma previsão para que isso seja realizado, e aguarda retorno.
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