Publicado 03/09/2024 17:51
Arraial do Cabo - A Marinha do Brasil emitiu um comunicado que proíbe, por tempo indeterminado, o desembarque nas Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo. A justificativa para a medida é a falta de segurança e fiscalização adequadas na área, o que tem gerado insatisfação entre os diversos setores que dependem da praia para suas atividades profissionais, especialmente os trabalhadores ligados ao turismo.
A Prefeitura de Arraial do Cabo confirmou a proibição, destacando que tomou conhecimento da restrição através da Portaria n° 39/DelCFrio, publicada em 31 de agosto de 2024 pela Capitania dos Portos. Apesar da administração municipal não ter responsabilidade direta sobre a área, que é uma Unidade de Conservação Federal sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Prefeitura manifestou preocupação com o impacto econômico da medida. A região faz parte da Reserva Extrativista Marinha (Resex), o que dá ao ICMBio autonomia para o controle e fiscalização das atividades na área.
Em nota, a Prefeitura ressaltou que a atividade turística impacta significativamente a economia do município e que não medirá esforços para encontrar possíveis soluções. Diante da suspensão, o município é a favor do diálogo entre as partes envolvidas: os profissionais do passeio náutico, o ICMBio e a Marinha do Brasil.
A administração municipal reforçou que sempre priorizou questões ambientais. “Em outras ocasiões, foram realizados entendimentos que beneficiaram tanto as famílias cabistas quanto o meio ambiente, de forma clara e harmoniosa, como nas campanhas de preservação, educação ambiental e limpeza dos mares, contando, inclusive, com o apoio da categoria que atua junto ao litoral de Arraial do Cabo”, completou.
PublicidadeA Prefeitura de Arraial do Cabo confirmou a proibição, destacando que tomou conhecimento da restrição através da Portaria n° 39/DelCFrio, publicada em 31 de agosto de 2024 pela Capitania dos Portos. Apesar da administração municipal não ter responsabilidade direta sobre a área, que é uma Unidade de Conservação Federal sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Prefeitura manifestou preocupação com o impacto econômico da medida. A região faz parte da Reserva Extrativista Marinha (Resex), o que dá ao ICMBio autonomia para o controle e fiscalização das atividades na área.
Em nota, a Prefeitura ressaltou que a atividade turística impacta significativamente a economia do município e que não medirá esforços para encontrar possíveis soluções. Diante da suspensão, o município é a favor do diálogo entre as partes envolvidas: os profissionais do passeio náutico, o ICMBio e a Marinha do Brasil.
A administração municipal reforçou que sempre priorizou questões ambientais. “Em outras ocasiões, foram realizados entendimentos que beneficiaram tanto as famílias cabistas quanto o meio ambiente, de forma clara e harmoniosa, como nas campanhas de preservação, educação ambiental e limpeza dos mares, contando, inclusive, com o apoio da categoria que atua junto ao litoral de Arraial do Cabo”, completou.
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