Publicado 17/10/2024 17:47
Arraial do Cabo - Mais quatro pinguins-de-Magalhães reabilitados pelo Instituto BW foram soltos nesta terça-feira (15), em Arraial do Cabo. Esta é a segunda soltura da temporada 2024 promovida pelo instituto dedicado à conservação e reabilitação de animais selvagens na Região dos Lagos. A primeira ocorreu em setembro, quando 19 deles foram liberados a 84 km da costa da cidade do Rio de Janeiro.
Nessa segunda vez, para que os pesquisadores possam acompanhar todo o comportamento migratório em tempo real, os quatro animais serão monitorados a partir de um dispositivo, um transmissor via satélite, acoplado em seus corpos. O aparelho, segundo especialistas, não machuca nem causa qualquer prejuízo físico aos pinguins, servindo apenas para transmitir dados importantes para pesquisa dos cientistas.
PublicidadeNessa segunda vez, para que os pesquisadores possam acompanhar todo o comportamento migratório em tempo real, os quatro animais serão monitorados a partir de um dispositivo, um transmissor via satélite, acoplado em seus corpos. O aparelho, segundo especialistas, não machuca nem causa qualquer prejuízo físico aos pinguins, servindo apenas para transmitir dados importantes para pesquisa dos cientistas.
Uma outra soltura ocorreu em Cabo Frio na última semana. Oito pinguins da mesma espécie, reabilitados pelo Instituto Albatroz, foram soltos na Praia do Pontal do Peró, na quarta-feira (9).
A médica veterinária Daphne Goldberg explica que durante os meses de outono e inverno, os pinguins-de-Magalhães partem de suas colônias reprodutivas na Patagônia, na Argentina, em busca de alimentos em águas mais quentes, chegando no litoral brasileiro, principalmente às regiões Sul e Sudeste.
“Após a longa jornada, esses animais, muitas vezes jovens e inexperientes, acabam encalhando, fracos e exaustos, nas nossas praias. A interação com petrechos de pesca e poluição marinha agravam a situação.”
A médica veterinária Daphne Goldberg explica que durante os meses de outono e inverno, os pinguins-de-Magalhães partem de suas colônias reprodutivas na Patagônia, na Argentina, em busca de alimentos em águas mais quentes, chegando no litoral brasileiro, principalmente às regiões Sul e Sudeste.
“Após a longa jornada, esses animais, muitas vezes jovens e inexperientes, acabam encalhando, fracos e exaustos, nas nossas praias. A interação com petrechos de pesca e poluição marinha agravam a situação.”
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