Rio - Com a proximidade do feriado prolongado, boa parte dos motoristas se prepara para pegar a estrada. Antes da viagem, porém, é importante ficar atento às condições do carro para evitar imprevistos nas estradas e garantir diversão sem estresse, e com segurança. Nessa checagem, um dos sistemas mais negligenciados é o de filtragem.

Quando em bom estado de conservação, os filtros de óleo, ar e combustível ajudam a reduzir o consumo de energia e nível de emissão de poluentes, além de contribuir para o melhor desempenho e vida útil do motor. Já os filtros de cabine estão relacionados à saúde dos ocupantes do veículo, pois purificam o ar que circula no interior do automóvel.

"O filtro que proporciona mais risco para o carro é o de óleo. Se utilizado por um tempo acima do especificado no manual do proprietário, pode gerar problemas como desgaste excessivo das peças, perda de desempenho, aumento no consumo de combustível ou até a parada total do motor", explica Daniel Lovizaro, gerente de Assistência, Serviços e Treinamentos Técnicos da Bosch para a América Latina.

Segundo Fabrício Sampaio, gerente de pós-venda da Dirija, o motorista precisa trocar o filtro de óleo sempre que for realizada a troca do próprio lubrificante, o que deve ser feito a cada 5 mil km rodados (óleos minerais), 7,5 mil km (semi-sintéticos) e 10 mil km (100% sintético), ou a cada seis meses. "O preço do filtro pode variar de R$ 30 a 80 reais", acrescenta Fabrício Sampaio.

Ainda de acordo com o profissional, apesar de ser um item tão barato, a negligência do proprietário ao deixar de trocá-lo pode resultar em prejuízo de até R$ 10 mil reais, quando o motor quebra. Para o especialista da Bosch, o período que antecede uma viagem não deve ser o único momento para avaliar as condições de componentes do carro. Daniel também chama atenção para outras pontos importantes. "É preciso verificar ainda outros itens como os freios, injeção e ignição, faróis, palhetas, bateria e velas", alerta.