Rio - Um dos principais fatores que garantem uma direção sem riscos é a boa visibilidade. Na condução, os aliados mais importantes para essa tarefa de ver e ser visto são os retrovisores (externos e interno). Contudo, os carros costumam ter áreas ao seu redor não visíveis chamadas de ponto cego. Essa falha está presente na maioria dos veículos e é uma das principais causadoras de acidentes, segundo órgãos de trânsito. Regular os retrovisores da maneira correta pode ser uma saída para reduzir esses riscos. Para ajudar o motorista a minimizar o problema, o DIA ouviu especialistas no assunto.
Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de Segurança Viária (Cesvi/MAPFRE), diz que os motoristas costumam ter dúvida em relação ao ajuste dos retrovisores. Ele orienta que os espelhos laterais e interno mostrem o mínimo possível da lataria do carro e do chão. "Com o ângulo de visão dos retrovisores aberto, carros, motos e veículos de maior porte, como caminhões e ônibus, sempre poderão ser vistos. O ponto cego não pode ser eliminado pois trata-se de uma característica de projeto dos carros, mas essa atitude pode minimizá-lo", explica. Segundo o especialista, o proprietário deve identificar as situações onde ele está no ponto cego do carro. "Trafegar à direita de veículos grandes, como caminhões e ônibus deve ser evitado ao máximo", orienta.
Outra dica importante na hora de dirigir é não acomodar nada na frente do vidro traseiro. "O retrovisor interno deve mostrar toda a área envidraçada da parte traseira do carro. Portanto, qualquer objeto que seja colocado nessa posição, como travesseiros, bolsas, malas e roupas, deve ser removido para não comprometer a direção", diz.
Tecnologia a favor
Alguns itens podem facilitar a vida dos motoristas. É o caso da câmera de conversão, do retrovisor interno eletrocrômico e dos espelhos laterais antiembaçamento com alerta de ponto cego, que identificam a presença de objetos nas laterais do veículo por meio de sensores e câmeras.
Tendência para o futuro
Amos Lee, CEO da Universidade Automotiva, empresa especializada em educação para o mercado automotivo, diz que o auxílio da tecnologia veio para ficar nesse segmento. "Assim como as câmeras de ré e sensores de estacionamento foram se popularizando, a tendência é que esses itens passem a constar na lista dos modelos mais em conta e populares no mercado nacional".
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