Ações aconteceram em alusão ao Dia de Conscientização do AutismoDivulgação
Publicado 04/04/2023 13:24
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As ações de conscientização do Transtorno do Espectro Autista tiveram adesão popular em Barra do Piraí. Os eventos aconteceram no sábado (1º) e no domingo (02), Dia da Conscientização do Autismo. Em ambos, a Prefeitura de Barra do Piraí esteve presente diretamente, reunindo milhares de pessoas. Os eventos foram no Centro da cidade e no distrito de Ipiabas.

No sábado, a caminhada reuniu escolas de várias partes do município e teve concentração ocorreu na Estação Cultural Rosemar Pimentel, no Centro. Em seguida, o grupo seguiu pela Rua da Estação em direção à Avenida Governador Portela, encerrando na Praça Pedro Cunha, o Largo da Feira. Logo após, houve uma roda de conversa, também na Estação Cultural, com mães de autistas. No domingo, aconteceu a sexta edição da caminhada, saindo do Largo da Feira em direção à Praça Nilo Peçanha.
“A vivência do autista deve ser feita no dia a dia, seja na escola, no trabalho ou em casa. Só não consegue conviver quem não for capaz de amar a maneira e o gesto de cada um daqueles que possuem esse transtorno. A rede municipal, aponto eu, tem sido importante para reverter qualquer cenário de exclusão. Por isso que estivemos presentes em todas as duas caminhadas”, disse o prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, que esteve nas duas caminhadas.
Os eventos foram realizados com objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra as pessoas que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA), condição caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos, fala e comunicação não-verbal. Em Barra do Piraí, na rede municipal de ensino, estão matriculadas 115 crianças com autismo, segundo dados de março.

Segundo o secretário interino de Educação, Wanderson Barbosa, houve aumento nas matrículas na rede por conta, segundo ele, do diferencial que as escolas apresentam. “Temos, em várias escolas, mediadores e salas de recursos multifuncionais que permitem o desenvolvimento de atividades contraturnos. Não desejamos que os nossos alunos autistas vivam num mundo paralelo, mas sim que sejam parte deste momento, com inserção, acolhimento e, sobretudo, amor”, aponta o chefe da pasta.
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