Publicado 12/11/2022 11:16
Barra Mansa - A prefeitura de Barra Mansa, através da Gerência de Promoção da Igualdade Racial (Gepir), da Fundação Cultura e da Secretaria de Educação, promoveram uma palestra nesta sexta-feira (11), na Escola Vocacionada Socioambiental - Ciep Municipal 483 - Ada Bogato, no Paraíso de Cima. O objetivo da iniciativa, que faz parte das ações pelo Mês da Consciência Negra, foi explicar detalhes sobre a Lei Municipal 3592/06, de autoria do prefeito Rodrigo Drable quando vereador da cidade, que determina a equidade racial dentro das unidades de ensino municipais.
O diretor da Escola Vocacionada, Lucas Guimarães, e a orientadora pedagógica Ângela Costa Soares, reafirmaram a importância da Lei Municipal 3592/06. “A educação antirracista é muito importante para as escolas públicas, que buscam a pluralidade e a qualidade no dia a dia”, explicou Ângela.
Palestrante no evento, o professor Douglas Lucas falou sobre a sua experiência em processos racistas dentro de sala de aula. “Quando estamos no início da abordagem desse tema existe uma tensão em sala de aula, mas sempre levamos os alunos a refletir sobre tais questões. Por exemplo, quando um aluno chama o outro de “macaco”, a gente senta e faz um planejamento para isso não ocorrer mais. Como técnicos, devemos auxiliar os alunos para um crescimento exponencial nas suas atitudes”, argumentou.
Os desafios também acontecem fora do ambiente escolar, como evidenciou a professora Cátia Cristina. Por isso, auxiliar as crianças dentro das unidades de ensino é fundamental para que elas consigam lidar com possíveis atitudes racistas no dia a dia. “Em uma loja, estava comprando roupas e acabei sendo confundida com a atendente. Me trataram como alguém que não poderia estar ali para comprar. Presenciei também a minha filha, que tem o cabelo crespo, sofrendo racismo por estar com ele solto. São fatos marcantes que machucam bastante”, relatou.
A professora Josilene Ferreira também destacou que os assuntos precisam ser discutidos para a formação de uma sociedade igualitária. “Todos têm os mesmos direitos. Não podemos mais conviver com casos de julgamento pela cor da pele ou pelo tipo de cabelo. Precisamos reforçar aos nossos alunos que eles podem sonhar o que quiserem e concretizar o que almejam”, afirmou Josilene.
O diretor da Escola Vocacionada, Lucas Guimarães, e a orientadora pedagógica Ângela Costa Soares, reafirmaram a importância da Lei Municipal 3592/06. “A educação antirracista é muito importante para as escolas públicas, que buscam a pluralidade e a qualidade no dia a dia”, explicou Ângela.
Palestrante no evento, o professor Douglas Lucas falou sobre a sua experiência em processos racistas dentro de sala de aula. “Quando estamos no início da abordagem desse tema existe uma tensão em sala de aula, mas sempre levamos os alunos a refletir sobre tais questões. Por exemplo, quando um aluno chama o outro de “macaco”, a gente senta e faz um planejamento para isso não ocorrer mais. Como técnicos, devemos auxiliar os alunos para um crescimento exponencial nas suas atitudes”, argumentou.
Os desafios também acontecem fora do ambiente escolar, como evidenciou a professora Cátia Cristina. Por isso, auxiliar as crianças dentro das unidades de ensino é fundamental para que elas consigam lidar com possíveis atitudes racistas no dia a dia. “Em uma loja, estava comprando roupas e acabei sendo confundida com a atendente. Me trataram como alguém que não poderia estar ali para comprar. Presenciei também a minha filha, que tem o cabelo crespo, sofrendo racismo por estar com ele solto. São fatos marcantes que machucam bastante”, relatou.
A professora Josilene Ferreira também destacou que os assuntos precisam ser discutidos para a formação de uma sociedade igualitária. “Todos têm os mesmos direitos. Não podemos mais conviver com casos de julgamento pela cor da pele ou pelo tipo de cabelo. Precisamos reforçar aos nossos alunos que eles podem sonhar o que quiserem e concretizar o que almejam”, afirmou Josilene.
Fundação Cultura inicia ‘AfroSaberes’ no Colégio Padre Anchieta
Também na noite desta quinta-feira (10), a Gepir e Fundação Cultura Barra Mansa promoveu a abertura do ‘AfroSaberes’, no Colégio Municipal Padre Anchieta, na Vista Alegre. O projeto visa a promoção e difusão da Cultura Afro e também integrou a programação pelo Mês da Consciência Negra. A atividade contou com a presença da vice-prefeita Fátima Lima e dos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
O presidente da Fundação Cultura, Marcelo Bravo, enfatizou a importância do AfroSaberes, que existe desde 2017 e aconteceu de forma virtual no último ano devido a pandemia de Covid-19.
“Uma ação de continuidade de valorização de homens e mulheres pretas da cidade. Desde 2017 o projeto realiza um encontro de lideranças e profissionais de sucesso para que as novas gerações tenham uma forma de inspiração, e assim desenvolver os alunos para a cultura, educação, indústria, economia, engenharia e em outras diversas áreas”, destacou Bravo.
A vice-prefeita Fátima Lima destacou a importância deste resgate da cultura Afro no Brasil e sobre a necessidade de empoderar as crianças e adolescentes. “O empoderamento vem junto com o resgate dos saberes ancestrais e assim vamos transformando o nosso redor sem preconceito e racismo. Precisamos enxergar que existe uma desigualdade e saber o que fazer contra isso. É direito de todos terem acesso às políticas públicas. Precisamos empoderar mais, porque somos gente, somos todos iguais, e a gente não pode ser discriminado por nada”, afirmou.
O presidente da Fundação Cultura, Marcelo Bravo, enfatizou a importância do AfroSaberes, que existe desde 2017 e aconteceu de forma virtual no último ano devido a pandemia de Covid-19.
“Uma ação de continuidade de valorização de homens e mulheres pretas da cidade. Desde 2017 o projeto realiza um encontro de lideranças e profissionais de sucesso para que as novas gerações tenham uma forma de inspiração, e assim desenvolver os alunos para a cultura, educação, indústria, economia, engenharia e em outras diversas áreas”, destacou Bravo.
A vice-prefeita Fátima Lima destacou a importância deste resgate da cultura Afro no Brasil e sobre a necessidade de empoderar as crianças e adolescentes. “O empoderamento vem junto com o resgate dos saberes ancestrais e assim vamos transformando o nosso redor sem preconceito e racismo. Precisamos enxergar que existe uma desigualdade e saber o que fazer contra isso. É direito de todos terem acesso às políticas públicas. Precisamos empoderar mais, porque somos gente, somos todos iguais, e a gente não pode ser discriminado por nada”, afirmou.
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