Cor roxa foi escolhida para alertar sobre lúpus, fibromialgia e Alzheimer, e laranja sobre a leucemiaDivulgação/CCS PMBM
Publicado 14/02/2023 21:32
Barra Mansa - A Secretaria de Saúde de Barra Mansa, por meio das USFs do Jardim Primavera e do Roselândia e da equipe NASF AB (Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica), promoveu nesta terça-feira (14), mais uma roda de conversa com usuários dos equipamentos públicos de saúde. Desta vez o tema abordado foi a campanha Fevereiro Roxo e Laranja, que busca a conscientização e combate de algumas doenças. A cor roxa foi escolhida para alertar sobre o lúpus, a fibromialgia e doença de Alzheimer, enquanto a cor laranja foi incluída na campanha para conscientizar acerca de um dos tipos mais graves de câncer, a leucemia.
Durante o evento, as enfermeiras ngela Maria de Freitas e Natália Gavião reforçaram a importância de conhecer um pouco sobre as patologias que podem acometer o organismo humano. “Desta maneira é possível adotar hábitos de prevenção e promoção à saúde. Também é possível estar atento aos sinais que estas doenças provocam em nosso corpo”, disseram.
A psicóloga do NASF, Juliana Soares, enfatizou sobre a necessidade da busca pelo bem estar, seja em condições de saúde ou de alguma doença. “Todo diagnóstico causa incômodo e dor emocional. Porém, é fundamental e necessário buscar o equilíbrio e o bem estar frente a estas situações. A gente precisa entender que a dor, assim como a alegria, faz parte da vida. Por isto, é tão importante este equilíbrio, acompanhado de sentimentos de positividade e do apoio da família e amigos”.
A líder do NASF, Marcione Dias de Carvalho, explicou sobre os encaminhamentos que devem ser realizados em situações de suspeita dessas doenças. “É realizada consulta clínica com a enfermeira e o médico. Na sequência, são prescritos exames laboratoriais. Caso sejam constatadas alterações e diagnosticada a doença, o paciente é encaminhado para o especialista da área, como neurologista, reumatologista, dermatologista e hematologista”. A iniciativa oportunizou aos usuários orientações e esclarecimentos acerca das doenças. As USFs ofereceram um café da tarde para encerramento da roda de conversa.
SOBRE AS DOENÇAS
• Lúpus
É caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter-se em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico (LES) é a forma mais séria da doença e também a mais comum, afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes com o risco mais elevado durante a idade fértil.
• Fibromialgia
Ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou até mesmo uma infecção. O motivo pelo qual as pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.
• Alzheimer
Doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências, como a perda de memória. O Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
• Leucemia
É uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que em 2019 a leucemia teve mais de 10 mil novos casos. Os sintomas incluem anemia, palidez, sonolência, fadiga, palpitação, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos, bem como gânglios linfáticos inchados, perda de peso, febre e dores nas articulações e ossos.
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